Bem Vindo ao Novo Tempo

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As nossas boas vindas
Em Cristo Jesus.

Do vosso servo
Pr Edmundo.

terça-feira, 7 de julho de 2009

A ESPIRITUALIDADE EM UM NOVO TEMPO

Para definirmos a Espiritualidade Cristã temos que primeiramente saber a origem da palavra espiritualidade e seu uso em nossos dias. Espiritualidade diz-se da ação do Espírito Santo na Vida humana e no Cosmos.
É o Espírito que pairava sobre as águas como está narrado no início do Gênesis, na Bíblia, e que continua agindo em vários momentos da história da Salvação. É o Espírito que está presente no batismo e no início da missão de Jesus como vemos escrito nos relatos dos Evangelhos. É o Espírito Santo de Deus que Jesus dá aos seus discípulos após a sua ressurreição conforme a narrativa final do Evangelho de Mateus e na experiência de Pentecostes que a comunidade faz, segundo o escritor dos Atos dos Apóstolos.
Espiritualidade tem a ver com o Espírito de Deus revelado em Jesus e dado a nós como “paráklitos”, defensor, animador, luz, alguém que constantemente está cuidando de nós para que sejamos melhores a cada dia e vivamos conforme a vontade de Deus. Espiritualidade é tudo o que está em nosso coração e nos anima para a defesa da vida, para o fortalecimento da esperança. Ela é como a água da chuva que encharca a terra seca fazendo brotar a grama, as pastagens. É como a água que se joga no jardim pela manhã, vemos seu efeito na beleza das plantas e no encanto das flores que desabrocham.
A Espiritualidade cristã é algo que brota do coração do Senhor. Olhando para Jesus vemos que o Espírito de Deus o impelia constantemente para o encontro com os outros – pobres, doentes, crianças, mulheres, excluídos – e também para o encontro com o Pai na oração silenciosa em que acolhia e ouvia a vontade do Pai para a sua missão. Para nós, seguidores de Jesus, a dimensão da Espiritualidade será sempre mais descobrir a vontade de Deus em nossas vidas. Devemos estar sempre com o olhar fixo em Jesus Cristo e fazer o que Ele fez, viver o que Ele viveu, assumir o projeto que Ele assumiu. No caso nosso, de cristãos que somos, não dá para viver uma espiritualidade que não seja a Espiritualidade vivida por Jesus
Hoje em dia, entre os grupos e pastorais da nossa Igreja, costuma-se falar em “momentos de Espiritualidade”. É uma definição meio capenga. Não se pode falar em “momentos”, como se a vida fosse uma experiência de “momentos". Assim como necessitamos de alimento, de cuidado, de carinho, de bem-querer, de água para a sobrevivência, também precisamos descobrir a ação duradoura do Espírito do Senhor em nossas vidas. Trata-se de fazer de toda a vida um grande momento de encontro com o nosso Deus que se revela como Pai, Filho e Espírito Santo.

A espiritualidade bíblica e cristã consiste essencialmente numa relação pessoal e íntima com o Criador de todas as coisas através de Jesus Cristo, o Seu Filho, Deus encarnado, Deus conosco.
A espiritualidade cristã lida com o que somos, antes do que fazemos, sentimos e temos.
Ser cristão é antes de tudo o mais uma mudança no interior da pessoa. “Nascer de novo” é a forma pela qual Jesus Cristo o designou (João 3, 1-15). O apóstolo Paulo falou de ser uma nova criação e ser uma nova criatura (2 Coríntios 5,17). Esta nova essência é criada pelo Espírito de Deus. Este mesmo Espírito de Deus nos faz crescer e desenvolver na nova vida originada em Cristo.

A superstição está voltada para a manipulação do divino a partir da ideia de que através de sacramentos, liturgias, elementos e fórmulas os desejos e as ambições humanas são concretizados. A tentação original tanto de Lúcifer como de Adão e Eva de serem iguais a Deus ou de se colocarem acima de Deus tem eco na superstição.
Pela superstição o homem por um lado pensa conseguir levar Deus a dar resposta aos seus desejos, por outro exprime temor e medo perante as manifestações naturais.
Através da fé que nos vem pela Bíblia em Jesus Cristo o medo é lançado fora.

Práticas que envolvem o uso de elementos naturais como portadores de poderes sobrenaturais são alheias ao Evangelho de Jesus Cristo.
Normalmente a cultura supersticiosa é facilmente aliciada pela mercantilização da fé. Os dons de Deus não se compram nem se vendem. A graça é pela graça. Comercializar as dádivas divinas é uma afronta que deve ser claramente denunciada e repudiada.
O cristianismo apresenta-nos um projecto integral: espírito, alma e corpo; tempo e eternidade; terra e céu; passado, presente e futuro; indivíduo, sociedade, família e humanidade.
Através da Bíblia acreditamos que Jesus Cristo continua a perdoar, reconciliar, salvar, libertar e curar, animando e motivando a pessoa a interessar-se pelo seu próximo.
A Igreja cristã tem como propósito viver e apresentar esta integridade de vida. Cura para o espírito, a alma e o corpo; reconciliação com Deus, o próximo e nós mesmos; viver com determinação e expectativa “os novos céus e a nova terra em que habitarão a justiça para todo o sempre”.

Existe 3 tipos de Espiritualidade, mas qual é que nos leva a um novo tempo em Cristo Jesus?


1. O homem é um ser religioso
O homem é um ser religioso. Desde os tempos mais remotos, ele tem levantado altares. Há povos sem leis, sem governos, sem economia, sem escolas, mas jamais sem religião. O homem tem sede do Eterno. Deus mesmo colocou a eternidade no coração do homem.
Cada religião busca oferecer ao homem o caminho de volta para Deus. As religiões são repetições do malogrado projeto da Torre de Babel.


2. O homem é um ser confuso espiritualmente
Só há duas religiões no mundo: a revelada e aquela criada pelo próprio homem. Uma tenta abrir caminhos da terra ao céu; a outra, abre o caminho a partir do céu. Uma é humanista, a outra é teocêntrica. Uma prega a salvação pelas obras; a outra, pela graça.
O cristianismo é a revelação que o próprio Deus faz de si mesmo e do seu plano redentor. As demais religiões representam um esforço inútil de o homem chegar até Deus através dos seus méritos.


3. O homem é um ser que idolatra a si mesmo
A religião que prevalece hoje é a antropolatria. O homem tornou-se o centro de todas as coisas. Na pregação contemporânea, Deus é quem está a serviço do homem e não o homem a serviço de Deus. A vontade do homem é que deve ser feita no céu e não a vontade de Deus na terra. O homem contemporâneo não busca conhecer a Deus, mas sentir-se bem.
A luz interior tornou-se mais importante do que a revelação escrita. O culto não é racional, mas sensorial. O homem não quer conhecer, quer sentir. O sentimento prevaleceu sobre a razão. As emoções assentaram-se no trono e a religião está se transformando num ópio, um narcótico que anestesia a alma e coloca em sono profundo as grandes inquietações da alma.


Que Deus em Cristo nos Abençoe

um Abraço.

Pr. Edmundo