Bem Vindo ao Novo Tempo

Sua participação é fundamental para este processo de mudança e de transformações. Estamos abertos ao dialogo! A sua colaboração e ajuda no que diz respeito, a desenvolvermos um ministério efetivo para uma nova geração e muito importante.
Estamos lhe esperando, e ao mesmo tempo estaremos lhe abençoando com as mesmas bênçãos do qual vós nos abençoa.
Queremos a sua atenção para este propósito, que é, de crescermos juntos no Reino de Deus.
As nossas boas vindas
Em Cristo Jesus.

Do vosso servo
Pr Edmundo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

QUAL É O LUGAR QUE DAREMOS A JESUS NESTE NATAL?

NA Bíblia, há um relato interessante sobre o nascimento de Jesus Cristo: "E (Maria) deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem."

Ao refletirmos sobre isso, pode-se observar que não havia lugar nas hospedarias e hotéis (se assim podemos chamar) da época para que o casal José e Maria se hospedasse antes do nascimento de Jesus. Assim, foram alojados em uma manjedoura, junto aos animais.

Ora, parece-nos que houve uma espécie de rejeição, já que, se soubessem quem iria nascer daquela jovem, talvez o tratamento tivesse sido outro. Se fosse um casal de nobres, se fossem embaixadores de Roma, se fossem governadores, enfim, qualquer posição que denotasse status seria de se supor que eles conseguiriam local em estalagem.

Hoje, poderíamos distinguir dois lugares em nossas vidas: a estalagem e a manjedoura. A estalagem é onde hospedamos aquilo que damos valor, aquilo que precisa ficar bem guardado, aquilo que mais julgamos precioso. Na manjedoura, procuramos deixar coisas que, de algum modo, rejeitamos, mas, não tendo como lançar fora de vez, ali as deixamos.

Com a chegada do Natal e nas vésperas de um ano novo, cabe-nos refletir em qual dos lugares Jesus está sendo colocado: na estalagem ou na manjedoura. Onde você o colocou?

Hoje, você não tem a dúvida quem é a pessoa que vai nascer do casal Maria e José. Hoje você já sabe que essa pessoa é a personagem central da história. Hoje, você ouve falar em Jesus a toda hora. Seja você de qual religião for, aproveite esse Natal para refletir: Jesus ainda continua morando em manjedouras ou você já o trouxe para a melhor suíte de seu coração?

Com base na teologia da prosperidade Jesus jamais poderia ter nascido em uma manjedoura é sim numa estalagem. Vejamos a contradição desta doutrina que prega a prosperidade de que Jesus nunca foi pobre na vida terrena. Se Jesus viesse a terra, e nascesse na elite judaica, ele teria muitas dificuldades de estabelecer o seu Reino, o Reino dos Céus, pois o reino veio para os pobres e cegos espirituais daquela época. Vemos isto baseado nas próprias palavras de Jesus: "Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui". Jo 16.36

"E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? E, quando aqueles homens chegaram junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos. Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho. Jo 7.19-22.

Não estamos dizendo que não temos que ser prósperos, mas a prosperidade financeira é uma conseqüência da prosperidade espiritual, isto é quando descobrimos e entendemos o verdadeiro significado da vida e ensinamento de Jesus, do seu nascimento e do seu ministério.

"Aquele que zomba do pobre insulta seu criador; quem se ri de um infeliz não ficará impune." Provérbios 17.5

Tento entender o que leva as pessoas a se debandarem para esse discurso que se ouve em determinadas igrejas e são levadas levianamente a entregarem tudo o que tem na esperança de conquistarem uma vida que na sua luta do dia-a-dia, não conseguem vencer. Esperança, realmente essa é a real palavra que motiva a simplesmente acreditarem que Deus está nisso tudo. Longe dos rótulos do certo e errado, heresia ou seita. O que quero questionar é o bom senso, a ética e a humanidade, coisas inerentes ao ser humano, independente de credo ou opinião, esta trindade deveria fazer parte, principalmente aqueles que carregam a nomenclatura de cristãos, ou seja, são espelhos de seus ensinamentos.

A teologia da prosperidade une o fútil ao desagradável, ou seja, é uma mistura de ganância e comodismo. Os adeptos da teologia da prosperidade acham que nós temos direito de reivindicarmos o que quisermos de Deus, esquecendo da soberania divina. Cito abaixo alguns textos bíblicos, que refutam esse evangelho falso, que promete ao homem uma vida de prosperidade material, atiçando-lhe a ganância.

http://bereianos.blogspot.com/2009/08/etica-e-teologia-da-prosperidade.html


Que lugar daremos a jesus?
A Graça e paz da parte de Jesus Cristo

Pr. Edmundo

terça-feira, 10 de novembro de 2009

OS DESAFIOS CONTINUAM... A FAMÍLIA E A FEBRE DO CONSUMISMO

O que é consumismo? A palavra é um neologismo ainda não de todo assimilada pelos lexicólogos. Vem de consumo. Mas um consumo compulsivo, um gasto desmesurado, aplicando-se as riquezas na satisfação das necessidades pessoais. Consumismo, então, é a gastança descontrolada, quase doentia, a que estão sujeitos os indivíduos que se deixam engodar por uma sociedade voltada para a produção e a comercialização do que se produz, sob a intermediação de um instrumento que pode ser altamente nocivo chamado marketing.
Sabemos que esta é uma febre mortal que acomete a sociedade moderna e a joga sobre o leito da gastança. Tanto que nossa sociedade já foi devidamente catalogada como "sociedade de consumo". Mas, por que ela nos escraviza? Por uma razão muito simples: Nossos olhos se deixam levar pela aparência e somos muito susceptíveis às novidades. Além disso, há um sentimento perverso que nos corrói: a inveja. Se utilizamos um bem material para satisfação das necessidades econômicas próprias, e o fazemos descontroladamente, e se compramos para o gasto próprio de maneira abusiva e obcecada, então já fomos mordidos pelo agente transmissor dessa febre. O difícil é sair dela; curar a doença!

O consumo como "deus" destes tempos mercadológicos
A complexidade dos tempos modernos, no que diz respeito ao consumo, é tamanha que não podemos nos descuidar do que ocorre à nossa volta. O "deus-consumo" arregimenta uma legião de fiéis que diariamente acorrem aos seus templos para piedosa e dispendiosa devoção. Se a nossa cultura industrializada depende dos consumidores para subsistir, muitos dos cidadãos tornam-se fanáticos nesta empreitada. O problema do consumo, não é o fato em si, mas o excesso, o consumo do descartável, a consumição indevida, desnecessária, descontrolada.
A própria sociedade se incumbiu de preparar as arapucas mercadológicas para aprisionar o consumidor inveterado: cartões de crédito, cheques pré-datados, crediários, além dos famosos caderninhos de balcão. Somem-se a isto as facilidades: comprar sem dinheiro, pagar depois, parcelar, dividir em inúmeras vezes, à perder de vista... Crédito pré-aprovado, facilidades etc. Comprar, consumir, gastar... Quem, pelo menos uma vez na vida, não caiu nesta armadilha? O importante é, quando se cai, aprender logo a lição para não mais voltar a incorrer no erro. Caso contrário, aos poucos, o indivíduo vai entrando numa consumição terrível, em que ao consumir, é consumido; ao gastar, se gasta e se desgasta. A pessoa consumptível é aquela que entra num processo de definhamento gradual, porém lento, em que seu organismo vai se desintegrando. O consumidor voraz pode atrair sobre si este tipo de consumptibilidade na forma de doença psicossomática, à medida que perde o controle da situação.
O "deus-consumo" é insaciável. Nunca está satisfeito. Mais ainda, não se contenta com pouco, ao contrário, quanto mais alimentado é, mais tem sua fome aumentada. É cruel e implacável. Quer sempre tornar seus suditos e fiéis cada vez mais dependentes dele. Cuidado! Há muitos que não tiveram volta neste caminho tortuoso.

Os shoppings-centers como templos desse novo culto
O culto ao consumismo tem como ponta de lança a superficialidade da vida moderna em que o "ter" se sobressai ao "ser"; em que a aparência conta mais ponto do que a essência; em que se valorizam mais os valores da estética do que da ética; em que se está mais interessado no invólucro do que no conteúdo, na casca do que na polpa. Vivemos os estertores de várias gerações que valorizaram o corpo mais que o espírito. E como conseqüência, vivemos num mundo de futilidades e transgressões.
Lembremo-nos da situação degradante porque passou Saul, o primeiro rei de Israel. Depois de ter sido ungido rei sobre o povo, desobedeceu às ordens expressas de Samuel, o sacerdote, contrariando a vontade de Deus e colocando a culpa no povo e acrescentando que o motivo era nobre como se os fins justificassem os meios (1Sm 15.1-31). Na seqüência, quando ocorre a escolha do novo rei, dentre os filhos de Jessé, ao deparar-se com Eliabe e com ele ficar impressionado, Deus disse para Samuel: "Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (1Sm 16.7). Deus vai mais além da superfície. Ele nos conhece por dentro. E como está o nosso "eu" interior?
Nunca se viu tanta gente vazia. Vazia de amor, de afeto, de respeito próprio. Vazia de Deus. Esse niilismo é algo extremamente prejudicial à vida em sociedade, pois vem a ser um posicionamento ético-teológico que prescinde de Deus, ao incorporar uma descrença absoluta. O indivíduo que se deixou amordaçar pelo consumismo, passa a ter uma visão materialista e utilitarista da vida, desejando a qualquer custo os objetos de sua predileção seja por força de atração e sedução da mídia, seja por influência do grupo, do meio social, das circunstâncias mais próximas.
O estrangulamento da qualidade de vida e o aniquilamento dos relacionamentos humanos como forma agregadora de emoções, sentimentos, experiências, compartilhamento, tudo visando ao crescimento do indivíduo como um ser holístico é a marca deste tempo. Para atender a demanda do consumismo, foram erigidos verdadeiros templos, catedrais modernas, para onde afluem os fiéis a cada dia. São os shoppings-centers. Suas portas estão sempre abertas, os apelos a epiderme são grandes: sentir, ver, tocar, saborear, vestir, curtir. O cristão precisa estar atento quanto às formas avassaladoras com que o Diabo tenta seduzir-nos, dentro de sua estratégia de atrair a vista, despertar desejo, aninhar-se no coração, maquiar a razão e promover corrupção.

Buscando a verdadeira satisfação da vida
Se vivemos numa sociedade tão voltada para a aparência, que valoriza tanto os aspectos não essenciais da vida, onde estaria a verdadeira satisfação para o indivíduo? A sanha de consumo pode representar um tipo de fuga pela trivialidade, em que o indivíduo se esconde atrás de uma posse qualquer, seja uma roupa nova, um sapato, um artigo mais caro ou mesmo em frivolidades como jogos eletrônicos, lanches fast-food ou quinquilharias chinesas ou paraguaias de pouca utilidade e durabilidade.
Ou seja, o consumismo pode estar a revelar uma insatisfação ou inadequação de alguém ao seu modus vivend. Isso gera insegurança, medos, complexos e temores. E o indivíduo pode estar trocando sua razão de existir das coisas essenciais como o ser humano, a cultura, a fé, para as descartáveis, em uma sociedade de consumo que sempre se aprestará em nos oferecer a melhor opção, mesmo que à luz dos interesses de quem vende. Há todo um jogo de sedução na arte do consumo. O vendedor - esteja ele representado por que indivíduo seja na escala da transação -, está interessado em fazer transferir o dinheiro do seu bolso para o dele. Em última instância, é dessa máxima que se estabelece o comércio.
O crente deve ter muito cuidado com as investidas falaciosas de nossa sociedade de consumo. Se as propagandas prometem realização, felicidade, alegria, satisfação, sedução, conforto, prazer e muito mais; em apelativos comerciais para convencimento dos incautos, os cristãos devemos ter consciência de que nossa satisfação maior não está nas coisas desta vida. Há bênçãos que nos são distribuídas desde a nossa conversão e aquelas que nos são prometidas para a vida futura.
O Apóstolo Paulo alerta no sentido de que nossa expectativa em Deus deve ser maior do que qualquer coisa que venhamos a ter ou experimentar neste mundo: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais infelizes de todos os homens" (1Co 15.19). Além disso, Paulo mostra que o que Deus tem para nós não tem nada a ver com aquilo que muitas vezes ficamos ambicionando, cobiçando, nesta vida, ao afirmar: "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam" (1Co 2.9). O mesmo Paulo que assim cria e vivia era o que podia também declarar: "Porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia" (1Tm 1.12). É o mesmo que ouviu de Deus esta especial afirmação: "A minha graça te basta" (2Co 12.9).

Cada um deve viver como Deus quer
Se cada crente tiver consciência da crueldade que promove a sociedade de consumo em que um pode ter algo, outro não; uma criança possui tal ou qual brinquedo, enquanto outra sofre ao vê-la brincando sem sequer poder sonhar em um dia possuir um exemplar; filhinhos de papai desfilam em roupas de grife e carros luxuosos, enquanto uma multidão se apinha em conduções coletivas, vestindo o roupão diário, então seremos mais atenciosos com relação ao valor da vida. "A vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui", é o que Jesus asseverou (Lc 12.15). Assim, precisamos aprender a viver sobriamente, com temperança, optando por um estilo de vida simples, sem ostentação, sabendo honrar aquele que nos chamou e que há de ser fiel para conosco, mesmo que sejamos infiéis.
A Bíblia nos dá o exemplo de Paulo que sabia se contentar com o que tinha. Ele sabia que em qualquer situação, podia contar com a presença e proteção divinas (Fp 4.11). Por isso podia afirmar: "Sei passar necessidade, e também sei ter abundância. Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade" (Fp 4.12).
Encontramos, também, na Bíblia a exortação no sentido de seguirmos o exemplo deixado pelos servos de Deus, acreditando sempre em sua proteção: "Seja a vossa vida sem avareza, contentando-vos com o que tendes, pois ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei" (Hb 13.5)

APLICAÇÕES PARA A VIDA
Algumas verdades bíblicas que nos ajudarão a enfrentar a sociedade de consumo em que vivemos:
1ª) A família deve buscar as coisas que são de Deus prioritariamente - É isto que nos exorta Paulo com propriedade: "Portanto, se fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus" (Cl 3.1).
2ª) A família deve reconhecer que o necessário nunca lhe faltará - O salmista diz: "Nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão" (Sl 37.25). Nenhum crente sincero deve temer por sua vida.
3ª) A família deve ter consciência de que nada trouxe e nada levará deste mundo - Se "nada trouxemos para este mundo, e nada podemos levar dele" como afirma Paulo, viver obcecadamente querendo ficar rico, pode levar ao desvio de Deus e à ruína, se colocar o amor no di:heiro (1Tm 6.7-10).
4ª) A família deve contentar-se com as coisas simples - Paulo recomenda a vida simples: "tendo, porém, sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (1Tm 6.8).
5ª) A família deve confiar em Deus, Jeová-Jireh - Com certeza, vivendo pela fé, como deve ser a vida do cristão, seremos assistidos por Deus, em cada circunstância, pois ele é um Deus provedor como descobriu Abraão no Monte Moriá (Gn 22.1-14).

Deus nos abençoe.
Pr. Edmundo

Extraído:
http://www.webartigos.com/articles/812/1/familia-8---a-familia-e-a-febre-do-consumismo/pagina1.html

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

INVERSÃO DOS VALORES... OS DESAFIOS CONTINUAM...

“Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? E aquele que jurar pelo altar isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta? Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade”. Mateus 23.13-19,28


“Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências” (2 Pe 3.3). Os valores éticos e morais encontrados na Bíblia são absolutos e insubstituíveis, porque estão fundamentados na Palavra e no caráter de Cristo.

E agora como viveremos?
A inversão de valores é um mal que assola a sociedade de forma geral. Pior é que todos sofrem a influência danosa por conta da mídia que lança seus pacotes, cada vez mais, inovadores e perniciosos. Observando as novelas tudo fica claro quanto ao fato em si. Nas cenas que seguem principalmente aquelas que envolvem casais, aparece sempre o “triangulo amoroso”. Isto é, a mulher casada ou o homem e à sua volta à amante. A indecisão, quanto ao sentimento puro de amor conjugal, é colocado em xeque… Será mesmo que existe amor para sempre, ou tudo não passa de relativismo caprichoso que extrapola a moral da família com a estrutura alicerçada nos mesmos padrões morais? O que dizer, então, das separações com motivos efêmeros? E a homossexualidade, tão em voga no momento, defendida a ferro e fogo pela mídia? De onde se origina a inversão de valores?
A palavra “valor” é originária do latim e significa: “ser digno”. Os “valores” referem-se aos “princípios éticos e sociais” aceitos por uma pessoa ou grupo, isto é, ao comportamento humano; suas regras e padrões. A “inversão” desses valores: a ética e a moral cristãs, antes aprovada pela sociedade, estão sendo substituídas, sistematicamente, por princípios amorais mundanos ( “Ai dos que puxam a iniqüidade com cordas de vaidade, e o pecado com tirantes de carro! E dizem: Avie-se, e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos! Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte; Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça! Por isso, como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel. Por isso se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas a sua mão ainda está estendida”. Is 5.18-25 “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo “ Cl 2.8). Tudo gira em torno do relativismo moral.
Em 2005, deparamos com a revista do quarto trimestre (EBD – CPAD) que trouxe na capa um título bastante sugestivo: “E agora como viveremos? A resposta cristã para tempos de crise e calamidade moral”. A lição cinco tem como cabeçalho o seguinte título: “O relativismo moral predominante no mundo” http://www.ebdweb.com.br/licoes/licao5_0405.htm
Essa lição encerra com propriedade o esclarecimento acerca da atualidade que revela “a inversão dos valores”. Por isso, a fim de compreendermos a situação predominante na sociedade, tomamos alguns pontos de importância para melhorar a experiência pela prática da Palavra de Deus.

Aperfeiçoamento do individuo.
O pensamento plural é conseqüência da mudança social provocada pelo pensamento pós-moderno. Para que o pluralismo se estabeleça como teoria e prática, foi necessário que homens negassem a existência dos absolutos éticos e morais. Pois, como falar em pluralidade se existe verdade, ética e padrões morais universais? Observe, no entanto que, para lograrem êxito em suas propostas pluralistas, os pós-modernistas relativizaram a verdade, a ética e a moral, atribuindo-lhes caráter particular, individual, circunstancial e não universal. Foi necessário, ainda, que negassem a existência da divindade única e absoluta atestada pela cultura judaico-cristã. Contudo, os ateus apresentam o homem deificado, rumo à perfeição, enquanto religiosos apresentam o panteão de divindades e literaturas espiritualistas, budistas, hinduístas, etc., a fim de confirmar a existência de outras “verdades” e caminhos que conduzem ao aperfeiçoamento do próprio individuo. Portanto, o relativismo é a visão materialista da vida. A partir do momento em que alguém contempla o mundo como auto-existente e não como oriundo da mão criadora de Deus, tudo o mais passa a ser visto sob essa perspectiva. Ora, se tudo surgiu ao acaso, sem a ação de um Ser infinitamente superior, ou sem propósito elevado, e se limita a matéria, cada um, então, tem o direito de ser absoluto, ignorar direitos e deveres e viver a bel-prazer. Na travessia de Israel pelo deserto, esta nociva filosofia de vida, de inspiração totalmente carnal, dominou o povo, o qual preferiu fazer o que bem lhe parecia aos olhos, ao invés de cumprir os estatutos ordenados por Deus. O que aconteceu? Todos sabem.

“Vivem” de Idéias.
O materialismo descarta os valores eternos. Os adeptos do relativismo seguem os princípios daquilo que a moderna filosofia chama de existencialismo, cuja essência é a idéia de que “a existência humana [é] constituída pelas escolhas feitas pelas pessoas”. Enquanto o justo vive da fé, segundo a revelação divina, os tais modernistas “vivem” de idéias; não de realidades por Jesus Cristo ( “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé” Rm 1.17; “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho” II Tm 1.9,10 ). O conceito existencialista pode ser definido na frase popular levemente alterada: “cada um por si e Deus por ninguém”. Significa que o existencialismo busca dar sentido à existência mediante a liberdade dos atos individuais. Em resumo, cada um constrói o seu momento presente, de acordo com o que vive, pensa e acredita. Eles dizem que não há absoluto. Como conseqüência, o relativismo destrói os valores espirituais e arruína a vida em geral. Porque os valores espirituais são tidos como inexistentes, ou no máximo, como algo particular de cada indivíduo. Sob esse prisma, como afirmou de público certa autoridade brasileira, Deus é produto da mente humana, e não o Ser Pessoal e Onipotente como revelado na Bíblia. Assim, no relativismo a crença no Deus bíblico – o Senhor de todo o Universo – não é uma necessidade do ser humano, mas uma mera opção pessoal. Ora, se a crença na existência do Criador tem sentido relativo, desaparece o princípio da autoridade, oriundo do próprio Deus. Não é de se estranhar que, atualmente, essa seja uma área sob constante convulsão em todos os níveis da sociedade. Se alguém não admite a autoridade de Deus sobre o mundo, como a aceitará nos níveis institucionais? Destrói os valores morais, pois os trata como dependentes das circunstâncias do momento e não como padrões universais, a transgressão dos quais produz prejuízos irreparáveis. Para os adeptos do relativismo, prevalece a tese de que, a sociedade detém o direito de convencionar o padrão ético que melhor convém sem admitir referenciais inabaláveis e eternos, como os valores absolutos estabelecidos por Deus nas Escrituras. Por isso o rebaixamento moral e ético da sociedade moderna é maior do que o de Judá, nos anos que antecederam o exílio babilônico.

Falsos Mestres.
A realidade mostra a desintegração da família e a anarquia moral, predominante em todo o mundo. Esta é a forma apregoada do viver nos quatro cantos da terra. Assim, se portam aqueles que não valorizam a união conjugal bíblica e desprezam o leito sem mácula, em troca da vida adúltera e da prostituição. Este é o espírito das canções mundanas ouvidas, bem como vídeos por toda a parte (“ Dai voltas às ruas de Jerusalém, e vede agora; e informai-vos, e buscai pelas suas praças, a ver se achais alguém, ou se há homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei. E ainda que digam: Vive o SENHOR, de certo falsamente juram. Ah SENHOR, porventura não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar. Eu, porém, disse: Deveras estes são pobres; são loucos, pois não sabem o caminho do SENHOR, nem o juízo do seu Deus. Irei aos grandes, e falarei com eles; porque eles sabem o caminho do SENHOR, o juízo do seu Deus; mas estes juntamente quebraram o jugo, e romperam as ataduras. Por isso um leão do bosque os feriu, um lobo dos desertos os assolará; um leopardo vigia contra as suas cidades; qualquer que sair delas será despedaçado; porque as suas transgressões se avolumam, multiplicaram-se as suas apostasias. Como, vendo isto, te perdoaria? Teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; quando os fartei, então adulteraram, e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos. Como cavalos bem fartos, levantam-se pela manhã, rinchando cada um à mulher do seu próximo. Deixaria eu de castigar por estas coisas, diz o SENHOR, ou não se vingaria a minha alma de uma nação como esta?” Jr 5.1-9). Dentro da inversão de valores encontramos heresias, as quais são as mesmas. Os falsos mestres tentam provar que Jesus não era divino-humano… Que a salvação não é pela graça, etc. A embalagem pode ter mudado, mas o conteúdo permanece inalterado. Somos bombardeados por falsos ensinos e modismos. Como resisti-los, então? Somente com o ensino correto da Palavra de Deus. Os falsos ensinos são apresentados de maneira sutil, às vezes agradável e, não raro, com ilustrações trabalhadas para persuadir o ouvinte. As filosofias também são usadas de forma eloqüente, crítica e, muitas vezes, de modo desrespeitoso contra a Palavra de Deus. Os Colossenses receberam advertência contra as seitas e heresias de seu tempo. Os gnósticos ensinavam as seguintes heresias:

a) Jesus não era humano. Segundo a filosofia gnóstica, o corpo, sendo matéria, era mau, e Cristo, sendo celestial, jamais poderia encarnar-se assumindo corpo humano. Essa heresia é a doutrina do Anticristo que afirma que Jesus não veio em carne.
b) Jesus não morreu na cruz. Para os gnósticos, a morte de Jesus foi apenas aparente. Ele não morreu na cruz. O meio para a salvação era o conhecimento secreto que diziam possuir e só estaria ao alcance de alguns iniciados nos credos gnósticos. Hoje, a Nova Era e a Teosofia, baseadas na “gnosis” (conhecimento) alardeiam a mesma coisa. O erudito Prof. Doolan diz: “Os filósofos modernos procuram cada vez mais ensinar-nos cada vez menos, até que acabamos conhecendo tudo acerca de nada”. Ele se refere a assuntos da fé cristã. Negar a encarnação de Cristo e sua morte é negar a base da fé salvífica, emanada dos evangelhos. A bíblia é incisiva e clara quanto à morte redentora de Jesus ("Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" Rm 5.8).

c) Jesus não ressuscitou. Para eles, Cristo não encarnou como homem e nem morreu, também não ressuscitou de fato. O que houve, segundo os falsos ensinos, foi uma “ressurreição espiritual”. A bíblia se expressa acerca da fé na ressurreição, assim: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também, aos que em Jesus dorme, Deus os tornará a trazer com Ele” (I Ts 4.14); “Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34). Os gnósticos usavam de “vãs sutilezas” para propagarem heresias, querendo deformar a fé no cristianismo. Propagavam:

a) A libertinagem exaltada. Certos mestres gnósticos ensinavam que “a libertinagem era a lei de Deus”, Incentivavam a depravação e a promiscuidade sexual e moral. Era a corrente libertina dos gnósticos.
b) O ascetismo exaltado. O ascetismo gnóstico, como filosofia religiosa, ensinava que o corpo, essencialmente mau, deveria ser tratado com severidade, regras rígidas, flagelamento, privações, isolamento, jejuns forçados, desprezo pelo casamento e pelo mundo material. Os monges na Idade Média seguiram este ensino (modificado), afastando-se do “mundo” para ter uma vida mais santa. Mas, o Evangelho não prega a ascese, pelo contrário, Jesus afirma que os cristãos são o “sal da terra” e a “luz do mundo”. Para ser sal e fazer efeito, o cristão precisa estar no mundo, no meio das pessoas para transmitir “sabor” e a influência poderosa do Evangelho. Para ser luz, o cristão não pode estar debaixo do alqueire, mas “no velador”, ou seja, na posição que permita transmitir a luz aos pecadores (Mt 5.13-16).

“Rudimentos do Mundo”.
A tradição dos homens e os falsos “rudimentos do mundo” era outra prerrogativa dos gnósticos. Paulo advertiu os colossenses quanto a isso. O ensino do humanismo coloca o homem no centro de tudo no mundo; exclui a Bíblia e o próprio Deus de seus arrazoados, isto é, o humanismo endeusa o homem. O humanismo é parte da preparação do mundo para o Anticristo. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, “hoje, uma das maiores ameaças teológicas contra o cristianismo bíblico é o humanismo secular, que se tornou a filosofia de base e a religião aceita em quase toda educação secular, e é o ponto de vista aprovado na maior parte dos meios de comunicação e diversão no mundo inteiro”. A expressão “rudimentos do mundo” é repetida em Cl 2.20; e refere-se a ordenanças religiosas antibíblicas ensinadas naqueles dias. Nas crenças da “Astrologia” da época, a expressão era também empregada em referência aos astros como habitações de espíritos governantes do universo. Paulo advertiu os colossenses quanto a esses falsos ensinos que fomentavam a adoração aos elementos da natureza (Pluralismo Religioso). Você já pensou como a falta de princípios bíblicos leva a sociedade a um afrouxo moral de grandes proporções? Basta abrir os jornais para depararmos com manchetes sobre corrupção, desigualdade social, seqüestros, mortes, etc. Sabemos que a causa de tudo isso é o pecado, visto pelo sujeito pós-moderno como algo comum. A permissividade moral pessoal e social assola a humanidade, isto é, a inversão dos valores absolutos. A santificação é um processo, logo, realizada paulatinamente por meio do Espírito Santo naqueles que a buscam com um coração sincero e puro. Não podemos ser complacentes com o pecado, pois, fomos chamados para a santidade (“Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” Hb 12.10). Todavia, muitos estão influenciados pelos veículos de comunicação, em especial pela televisão. Criada com o objetivo de entreter, rapidamente, tornou-se instrumento disseminador de ideologias, costumes, moda e, sobretudo, de valores contrários às Escrituras.

“Sal” e “Luz”.
As conseqüências da permissividade são o caos moral da sociedade. O mundo está mergulhado no pecado, por isso, ser “sal” e “luz” não é fácil, mas é nossa obrigação. É imprescindível a pregação do evangelho santo, e o ensino da doutrina ortodoxa cristã na igreja, a fim de que a família seja preservada da devassidão. É comprovado que os excessos de exposição à televisão causam graves e adversas conseqüências. As conseqüências nocivas de excesso de exposição à mídia são:
 Aumento do comportamento violento, agressividade.
 Diminuição de atividades físicas.
 Lesões por esforço repetitivo (vídeo, jogos de computador).
 Insônia.
 Convulsões óticas em indivíduos vulneráveis.
 Desempenho escolar prejudicado.
 Aumento da atividade sexual precoce e fora do casamento.
 Diminuição do diálogo familiar.
 Consumismo (resultando em inveja, ambição, etc.).
Fonte: Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A permissividade pessoal e social é outra característica da pós-modernidade. O padrão de comportamento, justo e correto, com limites à luz do ensino bíblico, é removido, nos dias que antecedem a volta de Jesus, resultando na falência moral da sociedade e comprometendo a vida dos crentes. Termos como: “liberdade, direitos, tolerância, prazer, auto-suficiência, consumismo e outros”, destacados na mídia esgarça o tecido social e estimula os cidadãos a fazerem, em todo o tempo, o que bem quiserem.

A Devassidão do Mundo.
Para a sociedade secular não há limites quanto ao comportamento, procedimento, traje, vida relacional, etc. As conseqüências revelam-se nas atitudes e fatos absurdos, ilícitos e pecaminosos que possamos imaginar, quando vistos à luz da Palavra de Deus. Este é o quadro descrito na Bíblia, em Efésios 4.17-19. E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza!”

A devassidão toma conta do mundo, em todas as camadas da sociedade e, infelizmente, afeta a Igreja.
As principais causas da permissividade são:
 A desobediência aos princípios bíblicos.
 A extinção da moral na sociedade.

Seus instrumentos são:
 A má formação familiar.
 A má formação bíblica
 O mau uso da mídia secular.
 O caráter dos formadores de opinião.

Como combater a permissividade?
 Pela disseminação incessante do conteúdo bíblico.
 Pela boa formação bíblica e familiar.
 Pela ocupação e uso com sabedoria dos espaços estratégicos.

Mesmo dentro de casa, verificamos que as devoções familiares foram suplantadas por deuses domésticos eletrônicos. A televisão funciona como santuário privado ao deus das imagens – um deus do lar grego ou olímpico da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), um Buda pessoal da Televisão Pública ou um deus Dionísio da TV a cabo. Cada um oferecendo a visão da vida boa. E, freqüentemente, jazemos prostrados diante desse deus, ficando preguiçosos e indolentes.

A Cultura Eletrônica.
A transformação da cultura oral, centrada na palavra, para a cultura eletrônica, centrada na imagem, apresenta desafio especial para estudiosos e cristãos, sobretudo, levando-se em conta o poder reconhecido das imagens. Os valores, promovidos na cultura televisiva e do cinema, raramente são os da fé cristã. O egoísmo, o hedonismo, a cobiça, a luxúria, o orgulho e uma legião de outros vícios são bem-sucedidos competindo com o fruto do Espírito Santo de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança (Gl 5.22,23). Para o cristão, todas as coisas, inclusive interagir com a mídia de entretenimento, são lícitas, mas nem tudo é proveitoso ou edificante. Assim, enquanto Deus permite ao, espiritualmente, maduro explorar e desfrutar no mundo, a sabedoria prescreve que se exerça prudência e discriminação.

Que Deus nos abençoe e tenha misericórdia de nos.
Um abraço
Pr. Edmundo

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

OS DESAFIOS DO NOVO TEMPO CONTINUAM...

A IMORALIDADE NOS DIAS ATUAIS

“GERALMENTE se ouve que há entre vós prostituição, e prostituição tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher do seu pai. Estais inchados, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido de entre vós tirado quem cometeu tal ação. Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que, o que tal acto praticou, Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder do nosso Senhor Jesus Cristo, Seja entregue a Satanás, para destruição da carne, para que o espírito seja salvo, no dia do Senhor Jesus.Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” “Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem;Isto não quer dizer, absolutamente, com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque, então, vos seria necessário sair do mundo. Mas, agora, vos escrevi, que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal, nem ainda comais". 1 Coríntios 5.1-6,9-11

O desafio de ser cristão em meio a uma sociedade ímpia
A imoralidade, a falta de moralidade; indecência. A prática de maus costumes, o desregramento, libertinagem com suas devassidões e licenciosidade. Tudo isto existia em uma comunidade primitiva. Agora Como conceber a idéia de que pessoas pertencentes a uma comunidade cristã primitiva seriam capazes de praticar atos lascivos piores que os ímpios? Parece impossível, mas é exatamente esta a triste realidade de uma igreja que decide se pautar pela cultura circundante. Que esta cercada, rodeada e envolta. Quando as convenções sociais, e não a Bíblia, tornam-se o padrão para uma igreja, ela fica à beira do precipício do secularismo.

A Sociedade Coríntia
Assim como neste tempo pós-moderno, ser crente em Corinto era um desafio, pois o próprio estilo de vida de um coríntio era sinônimo de imoralidade. Tanto que quando os gregos queriam designar uma vida promíscua, utilizavam o termo korinthiazesthai (cunhado por Aristófanes, c.450-385 a.C.), que significa “viver como um coríntio” ou “à moda coríntia”, o que equivalia à expressão “fornicar”. Além de sua licenciosidade, Corinto era extremamente idólatra, mantendo altares a Poseidon (que era o deus principal), a Hermes, Ártemis, Zeus e Dionísio, só para mencionar alguns. Na verdade, havia uma “prostituição cultual” na metrópole, pois o templo dedicado a Afrodite possuía mil sacerdotisas que ofereciam seus corpos à prostituição. Enfim, era um lugar de mistura pluralista de culturas, filosofias, estilos de vida e religiões.
Na verdade, a fonte de todos os problemas desta igreja está exatamente na cultura helenística que tanto influenciou os coríntios. A grande questão era o que significava ser “espiritual”.
Como toda sociedade reproduz os valores que nela vicejam, não há como negar que os condicionamentos culturais de caráter sociológico e religioso exercem uma influência, quase coercitiva, sobre os seus membros. Inseridos nesta realidade, existe o perigo de um dualismo entre palavras e atos. E é exatamente isto que Paulo constatou que estava havendo entre os coríntios (1 Co 4.19,20).
O dualismo que grassava na sociedade coríntia, atingiu também a membresia, e proporcionou todo o apoio conceitual necessário, tornando os crentes coríntios tão suscetíveis ao erro, que a prática de atos ilícitos, impraticáveis até pelos ímpios, acabou tendo lugar entre aquela comunidade cristã. Evidentemente que a recomendação bíblica - transmitida através do apóstolo dos gentios -, é justamente o contrário da adequação da igreja à cultura secular: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
O ato imoral dentro da igreja foi tão degradante, que Paulo, profundo conhecedor das culturas gentias daquela época, fala sobre sua admiração em ver que os cristãos haviam “descido” a tal esfera humana de baixeza moral: “Geralmente se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai” (1 Co 5.1). O ato, apesar de ocorrido entre enteado e madrasta (pessoas que não possuem grau de parentesco de consangüinidade), é classificado como incesto. O fato de Paulo se admirar, não significa que tal ato era algo desconhecido na ímpia sociedade coríntia, mas que não era comum e, mesmo sendo altamente licenciosa, não apoiava este tipo de relação.
A conivência com o pecado não era simplesmente um sinal de extrema letargia e frieza espiritual, mas fruto do dualismo (corpo/alma ou material/imaterial) existente na cultura helênica. A alegada espiritualidade dos coríntios, conforme seu entendimento, pressupunha independência em relação à ética e a conduta pessoal. Mesmo como fiéis, os crentes coríntios se apegavam àquela parte do dualismo helenístico que desdenhava do mundo físico em favor do conhecimento e da sabedoria “superiores” da existência espiritual. A idéia ou entendimento era de que não seria possível o sexo ilícito atingir o relacionamento do crente com Deus ou mesmo com o Corpo de Cristo de maneira geral. A polarização era também um fator preponderante na igreja coríntia, pois, ao mesmo tempo em que havia uma imoralidade crônica na ímpia Corinto (que, infelizmente influenciou também os crentes), existia também um ascetismo indevido (1 Co 7.2-5 “Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência”).

A Necessidade de Conhecimento do Contexto
Situar-nos no tempo (época) e no espaço (localização), ou seja, sentirmo-nos inseridos no contexto da epístola é algo de fundamental importância. Mesmo porque, as características sociológicas, juntamente com os aspectos religioso e filosófico, influenciam nossa interpretação da epístola.
Assim, o que era para ter acontecido na primeira lição, em razão da impossibilidade de ter ocorrido naquele momento, pode muito bem ser feito agora.
Corinto localizava-se ao pé da colina chamada Acrocorinto, de 575 metros de altura, no lado meridional (sul) do istmo [faixa de terra que liga uma península (porção de terra, cercada de água por todos os lados, menos um, pela qual se liga a outra terra) a um continente] que ligava o Peloponeso ao restante da Grécia e separava os Golfos [porção do mar que entra fundo pela terra e cuja abertura é muito larga] Sarônico e Corinto.
Corinto controlava o movimento por terra entre a Itália e a Ásia e também o tráfego entre dois portos, de Lequeu, 2,4 quilômetros ao norte, e de Cencréia, 8,2 quilômetros a leste. Um sistema de transporte por terra entre esses dois portos, que atravessava Corinto, tornava possível evitar navegar nas águas traiçoeiras que rodeavam o Peloponeso. Esse sistema de transporte era facilitado por uma estrada pavimentada através do istmo, construída no século VI a.C. Assim, Corinto era conhecida como cidade rica devido às tarifas e ao comércio e como encruzilhada para as idéias e o tráfego do mundo.
A antiga Corinto floresceu como cidade-estado grega no século 8 a.C. até em meados do século 2 a.C. Por volta de 146 a.C. foi destruída por Roma [Império romano], e um século mais tarde (44 a.C.) foi reconstruída como colônia romana. Como já era de se esperar, após este período, os romanos foram os primeiros a se estabelecerem ali. Mesmo inicialmente relutantes, posteriormente os gregos retornaram em grande número. Mas a cidade atraiu também pessoas de muitas raças orientais e havia ainda uma grande parcela de judeus. Presume-se que ela tivesse entre 100 a 500 mil habitantes.
A Corinto que Paulo encontrou e ali estabeleceu uma igreja era então a capital da província romana de Acaia. Era uma cidade populosa, importante, cosmopolita, materialmente próspera, intelectualmente viva e moralmente corrupta.
Os seus habitantes eram pronunciadamente propensos a satisfazer os seus desejos, fossem eles de qualquer espécie. Assim a raiz do problema dos coríntios era o apego ao poder, ao prestígio e ao orgulho representado na tradição retórica helenística, com sua ênfase na glória da sabedoria e das realizações humanas e o estilo de vida escandaloso e extravagante.
“O ideal dos coríntios era o atrevido desenvolvimento do indivíduo: O negociante que conseguia lucro por todo e qualquer meio, o amante de prazeres que se entregava a toda a luxúria, o atleta dedicado a todos os exercícios corporais e orgulhoso de sua força física, são os verdadeiros tipos coríntios, num mundo em que o homem não reconhecia nenhum superior e nenhuma lei, senão os seus desejos”.

O Importante Papel da Liderança
Mesmo à distância, Paulo delibera e age para erradicar a repercussão do escândalo (1 Co 5.4,5 “Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder do nosso Senhor Jesus Cristo,Seja entregue a Satanás, para destruição da carne, para que o espírito seja salvo, no dia do Senhor Jesus”). Isso sinaliza e adverte-nos para, nos dias em que vivemos, buscarmos ter a mesma responsabilidade em nossas igrejas locais.
Paulo até adverte aos coríntios, de que não é nada recomendável a altivez que eles, mesmo diante do pecado vergonhoso, ainda parecem querer ostentar. Ele diz claramente: “Não é boa a vossa jactância” (1 Co 5.6). A preocupação paulina e o que o levou a tomar rapidamente uma decisão, foi o medo de que este ato viesse a se transformar em um mau exemplo a ser copiado, pois, “um pouco de fermento faz levedar toda a massa” (1 Co 5.6). Atualmente, não é pequeno o número de igrejas que se orgulha de hoje serem mais “abertas”, menos rígidas etc. A grande maioria aderiu conceitos seculares em seus padrões e nem sabe que estão longe do verdadeiro evangelho.
A melhor e maior de todas as motivações, e que leva o crente a abster-se da contaminação do pecado, é saber que “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7). Neste caso, a recomendação não é que ficaremos sem nos alegrarmos para dizer que estamos servindo ao Senhor. Pelo contrário, seu convite é que “façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade” (1 Co 5.8).

Relacionamentos Diferentes
No versículo 11 de 1 Coríntios 5, Paulo muda a explicação e assume um tom mais grave, explicando que o crente já amortecido pelo pecado, o transgressor contumaz, o rebelde por opção, deve ser evitado. O conselho é tão sério, que ele diz para nem comer com quem se porta de maneira inconveniente. O objetivo aqui parece ser duplo: evitar que o crente descompromissado estrague o testemunho dos demais e, por outro lado, privar-lhe da comunhão amorosa dos santos para que aprenda a valorizá-la.
No versículo 13 Paulo fecha sua argumentação quanto ao processo disciplinar do irmão infrator, iniciado no versículo 2. O ato de “entregá-lo a Satanás” (v. 5), - que é uma expressão incomum - parece ter neste último versículo o seu fechamento. O próprio fato de estar alijado das celebrações e reuniões da igreja faz com que este crente valorize a comunhão com os santos e reveja sua postura cristã diante de Deus e da comunidade de fé. Desvinculado do “Corpo de Cristo”, ele se tornará mais facilmente vulnerável às investidas satânicas e, assim, vislumbrará a própria fragilidade sem a proteção de Deus. É oportuno que seja visto que a “disciplina” tem uma finalidade terapêutica e curativa, e não vingativa ou exterminadora: “[…] para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus Cristo”.
A nossa sociedade não é menos pior do que àquela em meio a qual a igreja de Corinto estava inserida. Vigiemos para não nos acostumarmos aos padrões de lassidão moral impostos pelo mundo.


Estejamos atentos e prontos para não nos influenciarmos com o mundo e o secularismo.

Em Cristo Jesus
Pr. Edmundo


terça-feira, 25 de agosto de 2009

UNS DOS DESAFIOS DE UM NOVO TEMPO


PARTIDARISMO NA IGREJA


A formação de “grupinhos” ou partidos na igreja promove sérios conflitos entre os irmãos. Paulo escrevendo aos coríntios fez a seguinte exortação:
“Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejais concordes no falar, e que não haja divisões entre vós; antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer. Pois a respeito de vós, irmãos meus, fui informado pelos da família de Cloé, que há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo; ou Eu de Apolo; ou Eu sou de Cefas; ou, Eu de Cristo.” (1 Co 1.10-12)
O partidarismo na igreja é mais uma conseqüência direta do seu aspecto humano e temporal, causado por questões políticas, interesses pessoais, espírito faccioso, rebeldia, insubmissão à liderança e outros fatores.


OS QUATRO PARTIDOS DA IGREJA EM CORINTO
Na igreja em Corinto quatro partidos se formaram. Cada um possuía características e perfil próprio, do qual infelismente existem no nosso meio. Foram (são)eles:

- OS DE PAULO (PARTIDO DOS FUNDADORES OU DOS MAIS ANTIGOS)
Fazer parte do grupo que fundou uma igreja, que “arrancou toco”, que arduamente trabalhou para o estabelecimento e crescimento da mesma, é um privilégio. Tais pessoas devem ser honradas e reconhecidas. A memória do trabalho dos pioneiros não deve ser apagada.
Acontece que em muitos lugares, o grupo dos fundadores, além de se acharem parte de uma casta especial, pensam ter o direito de interferir de maneira arbitrária no governo da igreja.
Não são poucos os casos, em que este grupo resiste às mudanças necessárias para o crescimento e contextualização da igreja. “Eu não aprendi assim”, “Não é bom remover os marcos antigos”, “não foi assim no princípio”, são frases típicas, carregadas de equívocos e desassociadas de reflexão e discussão.
Por outro lado, “ser de Paulo”, devido às peculiaridades do seu trabalho entre os gentios, pode implicar na tentativa de se impor uma falsa liberdade religiosa (liberalismo).
Pastores e líderes de igreja em geral, sofrem nas mãos deste grupo, que inclusive, por vezes, é composto por diáconos, presbíteros, evangelistas e pastores auxiliares.
Ser um membro antigo e ser digno de honra é uma coisa, querer e poder dirigir o trabalho é outra.

- OS DE APOLO (PARTIDO DOS INTELECTUAIS)
Longe daquilo que se convencionou nos círculos pentecostais, ser intelectual é compatível com a fé pentecostal. O antiintelectualismo disseminado em nosso meio foi e continua sendo danoso. É possível ser intelectual e espiritual. Nossos líderes deveriam cada vez mais incentivar o desenvolvimento cultural e acadêmico de seus membros, associado a uma vida de piedade, fervor e serviço cristão. A conclusão dos estudos, a formação superior secular, o curso teológico, a pós-graduação, a formação continuada, dentre outros, fazem parte deste desenvolvimento.
Agora, é preciso deixar claro que “saber mais” não implica em “ser mais”. Não nos torna melhores ou maiores do que os que sabem menos. Infelizmente, o acúmulo de saberes acaba embriagando a muitos, promovendo com isso a criação de grupos fechados de elitistas, intelectuais, pensadores e doutores da fé.

- OS DE CEFAS (PARTIDO DOS LEGALISTAS OU DOS TRADICIONALISTAS)
Se existe algo na igreja que em alguns lugares tem conseguido colocar a autoridade da Bíblia em segundo plano, isto se chama “a tradição”. Trata-se de um típico posicionamento farisaico e legalista:
“Então, vieram de Jerusalém a Jesus alguns fariseus e escribas e perguntaram: Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem. Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? Porque Deus ordenou: Honra a teu pai e tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Senhor aquilo que poderias aproveitar de mim; esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe. E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.” (Mt 15.1-9)
Os legalistas colocam os usos e costumes acima da própria Palavra, julgam as pessoas pela aparência, são éximos criadores de normas e regras de conduta, e se acham mais crentes e mais santos que os demais. Os tais não se misturam com os crentes de “segunda classe”.

- OS DE CRISTO (PARTIDO DOS INDEPENDENTES, REVOLTADOS E INSUBMISSOS)

Não reconhecer, não submeter-se à autoridade dos pastores e líderes, não honrá-los e não amá-los, é uma atitude de quem não conhece o princípio da “delegação de autoridade espiritual”. Observe alguns textos bíblicos que recomendam estas atitudes espirituais:
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.” (Rm 13.1)
“Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.” (1 Tm 5.17, ARC)
“Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” (Hb 13.17, ARC)
Algumas frases são típicas deste grupo: “pastor nenhum manda em mim”, “importa obedecer a Deus do que aos homens”, “meu pastor se chama Jesus” e outras mais.
Na realidade, nem a Jesus esse grupo obedece, pois se assim o fizesse, honraria a quem Deus resolveu honrar com o ministério.

NOVOS TEMPOS, NOVOS PARTIDOS
Na igreja atual, além dos partidos norteados pelas idéias e princípios dos de Corinto, existem ainda outros, como por exemplo:


- OS PARTIDOS DOS ÓRGÃOS E DEPARTAMENTOS
Nosso atual modelo de igreja ou congregação, com seus vários departamentos e órgãos, proporcionou a criação do partidarismo dentro destes (fundamentado em preferências pela liderança, dirigente ou orientador “A” ou “B”) e entre estes (fundamentado no senso de competição, disputa, concorrência). Há igrejas onde os órgão e departamentos não interagem entre si, não se percebem parte de um todo, de um corpo.

- OS PARTIDOS DOS POLÍTICOS ECLESIÁSTICOS
Este grupo está em evidência nas igrejas e convenções (estaduais ou nacional) que optaram pelo regime de governo com eleições periódicas. Dividem o ministério e a igreja. Pastores ou chapas se apresentam como candidatos às eleições convencionais, presidenciais ou ministeriais, trocam acusações, compram pessoas, se vendem, barganham, deixam de se falar, tornam-se “inimigos” políticos, fazem campanha da maneira mais mundana possível.
Não há nada que justifique o partidarismo na igreja. Nenhum bem causa, em nada edifica. O partidarismo será sempre evidência do baixo nível, ou de nenhuma espiritualidade presente.


Esses são um dos desafios do novo tempo em que devemos estar trabalhando, porque atrás desse estará vindo muitos ainda.
Vamos trabalhar!

Um abraço

em Cristo Jesus.

Pr. Edmundo

terça-feira, 7 de julho de 2009

A ESPIRITUALIDADE EM UM NOVO TEMPO

Para definirmos a Espiritualidade Cristã temos que primeiramente saber a origem da palavra espiritualidade e seu uso em nossos dias. Espiritualidade diz-se da ação do Espírito Santo na Vida humana e no Cosmos.
É o Espírito que pairava sobre as águas como está narrado no início do Gênesis, na Bíblia, e que continua agindo em vários momentos da história da Salvação. É o Espírito que está presente no batismo e no início da missão de Jesus como vemos escrito nos relatos dos Evangelhos. É o Espírito Santo de Deus que Jesus dá aos seus discípulos após a sua ressurreição conforme a narrativa final do Evangelho de Mateus e na experiência de Pentecostes que a comunidade faz, segundo o escritor dos Atos dos Apóstolos.
Espiritualidade tem a ver com o Espírito de Deus revelado em Jesus e dado a nós como “paráklitos”, defensor, animador, luz, alguém que constantemente está cuidando de nós para que sejamos melhores a cada dia e vivamos conforme a vontade de Deus. Espiritualidade é tudo o que está em nosso coração e nos anima para a defesa da vida, para o fortalecimento da esperança. Ela é como a água da chuva que encharca a terra seca fazendo brotar a grama, as pastagens. É como a água que se joga no jardim pela manhã, vemos seu efeito na beleza das plantas e no encanto das flores que desabrocham.
A Espiritualidade cristã é algo que brota do coração do Senhor. Olhando para Jesus vemos que o Espírito de Deus o impelia constantemente para o encontro com os outros – pobres, doentes, crianças, mulheres, excluídos – e também para o encontro com o Pai na oração silenciosa em que acolhia e ouvia a vontade do Pai para a sua missão. Para nós, seguidores de Jesus, a dimensão da Espiritualidade será sempre mais descobrir a vontade de Deus em nossas vidas. Devemos estar sempre com o olhar fixo em Jesus Cristo e fazer o que Ele fez, viver o que Ele viveu, assumir o projeto que Ele assumiu. No caso nosso, de cristãos que somos, não dá para viver uma espiritualidade que não seja a Espiritualidade vivida por Jesus
Hoje em dia, entre os grupos e pastorais da nossa Igreja, costuma-se falar em “momentos de Espiritualidade”. É uma definição meio capenga. Não se pode falar em “momentos”, como se a vida fosse uma experiência de “momentos". Assim como necessitamos de alimento, de cuidado, de carinho, de bem-querer, de água para a sobrevivência, também precisamos descobrir a ação duradoura do Espírito do Senhor em nossas vidas. Trata-se de fazer de toda a vida um grande momento de encontro com o nosso Deus que se revela como Pai, Filho e Espírito Santo.

A espiritualidade bíblica e cristã consiste essencialmente numa relação pessoal e íntima com o Criador de todas as coisas através de Jesus Cristo, o Seu Filho, Deus encarnado, Deus conosco.
A espiritualidade cristã lida com o que somos, antes do que fazemos, sentimos e temos.
Ser cristão é antes de tudo o mais uma mudança no interior da pessoa. “Nascer de novo” é a forma pela qual Jesus Cristo o designou (João 3, 1-15). O apóstolo Paulo falou de ser uma nova criação e ser uma nova criatura (2 Coríntios 5,17). Esta nova essência é criada pelo Espírito de Deus. Este mesmo Espírito de Deus nos faz crescer e desenvolver na nova vida originada em Cristo.

A superstição está voltada para a manipulação do divino a partir da ideia de que através de sacramentos, liturgias, elementos e fórmulas os desejos e as ambições humanas são concretizados. A tentação original tanto de Lúcifer como de Adão e Eva de serem iguais a Deus ou de se colocarem acima de Deus tem eco na superstição.
Pela superstição o homem por um lado pensa conseguir levar Deus a dar resposta aos seus desejos, por outro exprime temor e medo perante as manifestações naturais.
Através da fé que nos vem pela Bíblia em Jesus Cristo o medo é lançado fora.

Práticas que envolvem o uso de elementos naturais como portadores de poderes sobrenaturais são alheias ao Evangelho de Jesus Cristo.
Normalmente a cultura supersticiosa é facilmente aliciada pela mercantilização da fé. Os dons de Deus não se compram nem se vendem. A graça é pela graça. Comercializar as dádivas divinas é uma afronta que deve ser claramente denunciada e repudiada.
O cristianismo apresenta-nos um projecto integral: espírito, alma e corpo; tempo e eternidade; terra e céu; passado, presente e futuro; indivíduo, sociedade, família e humanidade.
Através da Bíblia acreditamos que Jesus Cristo continua a perdoar, reconciliar, salvar, libertar e curar, animando e motivando a pessoa a interessar-se pelo seu próximo.
A Igreja cristã tem como propósito viver e apresentar esta integridade de vida. Cura para o espírito, a alma e o corpo; reconciliação com Deus, o próximo e nós mesmos; viver com determinação e expectativa “os novos céus e a nova terra em que habitarão a justiça para todo o sempre”.

Existe 3 tipos de Espiritualidade, mas qual é que nos leva a um novo tempo em Cristo Jesus?


1. O homem é um ser religioso
O homem é um ser religioso. Desde os tempos mais remotos, ele tem levantado altares. Há povos sem leis, sem governos, sem economia, sem escolas, mas jamais sem religião. O homem tem sede do Eterno. Deus mesmo colocou a eternidade no coração do homem.
Cada religião busca oferecer ao homem o caminho de volta para Deus. As religiões são repetições do malogrado projeto da Torre de Babel.


2. O homem é um ser confuso espiritualmente
Só há duas religiões no mundo: a revelada e aquela criada pelo próprio homem. Uma tenta abrir caminhos da terra ao céu; a outra, abre o caminho a partir do céu. Uma é humanista, a outra é teocêntrica. Uma prega a salvação pelas obras; a outra, pela graça.
O cristianismo é a revelação que o próprio Deus faz de si mesmo e do seu plano redentor. As demais religiões representam um esforço inútil de o homem chegar até Deus através dos seus méritos.


3. O homem é um ser que idolatra a si mesmo
A religião que prevalece hoje é a antropolatria. O homem tornou-se o centro de todas as coisas. Na pregação contemporânea, Deus é quem está a serviço do homem e não o homem a serviço de Deus. A vontade do homem é que deve ser feita no céu e não a vontade de Deus na terra. O homem contemporâneo não busca conhecer a Deus, mas sentir-se bem.
A luz interior tornou-se mais importante do que a revelação escrita. O culto não é racional, mas sensorial. O homem não quer conhecer, quer sentir. O sentimento prevaleceu sobre a razão. As emoções assentaram-se no trono e a religião está se transformando num ópio, um narcótico que anestesia a alma e coloca em sono profundo as grandes inquietações da alma.


Que Deus em Cristo nos Abençoe

um Abraço.

Pr. Edmundo

terça-feira, 9 de junho de 2009

OS DESAFIOS DE UM NOVO TEMPO


A nossa realidade imprópria dos tempos pós-modernos. Nunca houve, em toda a história da humanidade, uma época semelhante aos dias atuais onde é nítida a ausência de valores, principalmente aqueles que norteiam a dignidade do ser humano: o sentimento, o decoro, a vergonha, a moral, o caráter, o respeito e o temor a Deus, os quais constituem os verdadeiros alicerces para a vida individual e em sociedade. O crente jamais pode se eximir destes princípios, mesmo que tenha de ser considerado de retrógrado.
Todas as circunstâncias da atualidade indicam que é iminente o retorno de Cristo para vir buscar a sua Igreja. Entretanto, enquanto o Senhor não voltar, a Igreja deve prosseguir a sua missão de evangelização do mundo.

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobreviverão tempos trabalhosos (II Tm 3:1).


Tempo Pós-Moderno.
Nos “tempos trabalhosos” dos “últimos dias” Paulo não se refere a perseguições, mártires, prisões, mas fala de convulsões internas. O perigo estaria nessa época dentro ou no seio da própria igreja local. Esses “tempos trabalhosos” seriam caracterizados por um período de Apostasia cada vez mais intenso, bem como de uma crescente corrupção moral. Conforme a leitura Bíblica deste estudo, Paulo enumera cerca de vinte diferentes aspectos da reprovação que iria caracterizar uma boa parte das lideranças da “Igreja”, para depois afirmar que “...os homens maus e enganadores irão de mau para pior, enganando e sendo enganados”(II Tm 3:13). Assim, olhando para a Bíblia, e olhando para o chamado “mundo evangélico” temos a impressão de estarmos vivendo aqueles últimos dias”referidos por Paulo.
Nestes “últimos dias”, o mundo tem menos acesso a Deus, porque o que impede a comunicação entre Deus e os homens é o pecado (Is.59:2) e estes “últimos dias” são dias em que o pecado está aumentando sobremaneira (Mt.24:12). Até mesmo as pessoas que tiveram um contacto com o Salvador Jesus, que, uma vez receberam o amor de Deus derramado em seus corações (Rm.5:5), terão este amor esfriado, perderão este sentimento.
Nestes “últimos dias”, o desamor é uma constante e, em virtude disto, os dias são repletos de violência, pois a vida humana é vilipendiada, já que não há amor a Deus e, conseqüentemente, não há amor ao próximo. O homem é menosprezado e se desenvolve, entre os homens, uma verdadeira “cultura da morte”.
Nestes “últimos dias”, multiplica-se o pecado e, com ele, multiplicam-se os problemas. Sem dar guarida a Deus e ao seu amor, a humanidade acaba correndo de um lado para outro, como ovelhas desgarradas que não têm pastor (Mt.9:36), sem direção, sem qualquer orientação, o que faz com que surjam inúmeros problemas.
Nestes “últimos dias” está acontecendo um alto grau de ferocidade entre as pessoas. Com efeito, sendo o desamor a tônica do relacionamento entre os homens, pois o próprio apóstolo Paulo, ao descrever os últimos dias, diz que seriam dias em que os homens seriam amantes de si mesmos, sem amor para com os bons (II Tm.3:2,3). Assim, são pessoas que só pensam em si próprios e cria condições múltiplas para se servirem do próximo, aproveitarem-se dele e o explorarem o máximo possível. Em virtude desta “ferocidade humana”, vivemos dias furiosos, ou seja, dias em que o individualismo, o egoísmo, a vileza com que o homem é tratado faz com que as pessoas se tornem desconfiadas, desacreditadas umas das outras, comportamento que prejudica todo e qualquer relacionamento. A conseqüência disto é a expansão do ódio, da raiva, da ira. As pessoas agem em relação às outras como se estas fossem, há muito, suas inimigas. Vivemos a época da insegurança e do medo indiscriminados.

Nestes “últimos dias”, o homem não tem a menor preocupação em prejudicar o outro, desde que isto lhe seja conveniente e contribua para que atinja os seus objetivos, objetivos estes que dizem respeito somente a si próprio. A ganância, o prazer, o bem-estar próprio, a satisfação do seu ego, é só isto que é estimulado, incentivado e almejado pelo homem dos últimos dias. Vivemos dias em que, mais do que nunca, como afirmava o filósofo inglês Thomas Hobbes, “o homem é o lobo do homem” e toda a ferocidade humana é revelada ao seu próximo. Por isso, os homens são desobedientes a pais e mães, ingratos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, cruéis, obstinados e orgulhosos (II Tm.3:2-4).
Nestes “últimos dias”, têm surgido no meio do povo de Deus, enganadores, pessoas que, tendo aparência de piedade, negam, com seus atos, a eficácia dela (II Tm.3:5). Os últimos dias, dizem-nos Pedro e Judas (II Pe.3:3 e Jd.18), são dias em que surgem os falsos mestres, que são os condutores de muitos pelo caminho da apostasia, ou seja, do afastamento deliberado da sã doutrina, do desvio espiritual.

Estes “últimos dias” são dias em que os cristãos são tratados como mercadorias, em que há a mercantilização da fé, em que muitos se levantam não para servir a Deus, mas para levar os salvos ao seu próprio serviço, num ultraje nunca antes visto em toda a história da humanidade. São dias de proliferação de falsas doutrinas, de doutrinas de homens e de demônios, de lutas pelo poder eclesiástico, de escândalos, onde há uma amizade com o pecado e com os deleites humanos e total menosprezo à santidade, à pureza e à sinceridade no propósito de adorar o Senhor.


01) Uma sociedade centrada no homem – É o que chamamos de Antropocentrismo, ou seja, o homem colocado no centro dos conhecimentos. A sociedade pós-moderna tem como base a célebre declaração de que “o homem é a medida de todas as coisas”. Isto pressupõe a predominância da filosófica humanista que o coloca como o centro do Universo, em flagrante contraste com o ensino bíblico de que todas as coisas foram criadas para a glória de Deus (Sl 73:25; I co 10:31; 1Pe 4:11).
O mundo lá fora, ou a sociedade dos homens, rejeitou o Teocentrismo, ou seja, Deus como o centro do Universo, e que, em torno dEle, e sob o seu comando as coisas acontecem. No mundo antropocentrista, predomina a força do homem e tudo gira em torno daquilo que o homem é, que o homem tem, e que o homem pode. “É possível, mesmo na igreja local, encontrar pessoas que pregam um “evangelho” que vise satisfazer a audiência, desejosa de ter riquezas e uma vida sossegada. Títulos têm valido mais que o caráter dos obreiros, valorizando o “ter em detrimento do ser”(Ensinador Cristão).
Está escrita em 1Co 3:5-7 a recomendação Bíblica de que a Igreja não vive em função do homem, mas de Deus, ou seja, vive sob o regime do Teocentrismo. Na Igreja ainda prevalece aquele princípio estabelecido por Jesus quando disse: “...porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).
Sejamos vigilantes, pois Satanás trabalha dia e noite para descaracterizar a Igreja, como Igreja, e fazer dela uma sociedade de homens, tendo o homem no seu centro, e, assim, fazer a Integração entre a Igreja e o Mundo, apagando as diferenças existentes entre estes dois povos. Portanto, o maior desafio enfrentado pela Igreja, nestes “últimos dias”, conhecidos como pós-modernos, é não permitir que Satanás destrua sua Identidade a qual a caracteriza como sendo uma “...Igreja gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5:17).

2) Uma sociedade centrada no relativismo
– Outro aspecto do período pós-moderno é o relativismo. Sob essa ótica não há lugar para os princípios e ensinos imutáveis da Palavra de Deus, válidos para “todas as pessoas, em qualquer época e em todos os lugares”. O valor absoluto e imutável da Palavra de Deus é qualificado como impróprio por aqueles que vivem ao bel-prazer de suas concupiscências e são prisioneiros do contexto e das convenções sociais do momento.
O relativismo é uma das vãs filosofias que nestes tempos do pós-moderno, procura justificar o comportamento pecaminoso e antibíblico daqueles que não são guiados pelo Espírito Santo. Segundo o relativismo nada pode ser definitivamente certo, pois, a verdade está sujeita a fatores aleatórios, ou subjetivos. Assim, os princípios éticos e morais variam de lugar para lugar, pois, estão sujeitos às circunstâncias culturais, políticas e históricas. É claro que o Relativismo contrasta com as verdades proclamadas pela Bíblia Sagrada. A Bíblia fala de valores absolutos e imutáveis válidos e aplicáveis em qualquer parte da Terra, pois, a doutrina Bíblica se apóia em dois princípios: imutabilidade e universalidade. Por estes dois princípios a doutrina não sofre a ação do tempo e nem do espaço. Pelo princípio de Imutabilidade significa que nós estamos ensinando, hoje, a mesma doutrina Bíblica que os Apóstolos ensinaram. Ela não mudou e nem mudará. Ela é verdadeira e absoluta. Pelo Princípio da Universalidade, onde houver um homem, em qualquer lugar da terra, a doutrina bíblica é válida para ele. O que a Bíblia definir como sendo pecado, será pecado em toda a Terra. Assim, os princípios éticos e morais que o relativismo afirma mudar de lugar para lugar, pela Bíblia eles são imutáveis.


Continua....


um Abraço

Pr. Edmundo