Bem Vindo ao Novo Tempo

Sua participação é fundamental para este processo de mudança e de transformações. Estamos abertos ao dialogo! A sua colaboração e ajuda no que diz respeito, a desenvolvermos um ministério efetivo para uma nova geração e muito importante.
Estamos lhe esperando, e ao mesmo tempo estaremos lhe abençoando com as mesmas bênçãos do qual vós nos abençoa.
Queremos a sua atenção para este propósito, que é, de crescermos juntos no Reino de Deus.
As nossas boas vindas
Em Cristo Jesus.

Do vosso servo
Pr Edmundo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Nova Esperança Para um Novo Ano


O natal esta chegando e o final do ano se aproxima, com ele vem toda uma reflexão do ano que esta se passando. Mais o natal do qual falamos não é este de presépio, presentes, comidas e bebidas, de "papai noel", de sua tradicionalidade, formalidade e religiosidade, não. Estamos falando de um natal de significados, que é o nascer em Cristo e ser uma nova criatura.

Vivemos em um mundo bastante desanimador. No início de um novo ano, procuramos em vão por perspectivas de tempos melhores. Se analisarmos a situação internacional, se observarmos as dificuldades econômicas e o baixo nível moral dos povos, não há muitos motivos para esperar por momentos mais luminosos para este mundo. Até mesmo é duvidosa a realização dos anseios que temos para nossa vida pessoal neste novo ano.
Tendo pouca esperança no melhoramento das condições gerais, resta-nos somente uma alternativa: procurar a renovação individual das pessoas. É preciso encontrar um caminho que permita que você seja elevado acima das circunstâncias, de modo que esteja sobre elas e que elas até mesmo sejam controláveis.
Será que isso realmente é possível? Milhões de pessoas experimentaram tal transformação e obtiveram um fundamento inteiramente diferente para suas vidas ao aceitarem Jesus como seu Salvador pessoal pela fée os que já o tem manter aceso e confiante nas promessas Dele. Com isto os nossos corações ficara repletos de paz profunda e permanente, que não pode ser abalada por nenhuma tempestade em nossas vidas. Descobrimos o segredo da alegria e da verdadeira felicidade, que consiste da confiança em Deus e da obediência a Ele, e obtivemos novo valor para nossas vidas. Por elas, todas as coisas realmente "se fizeram novas"! O apóstolo Paulo descreve essa maravilhosa transformação da seguinte maneira: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Co 5.17).
Podemos começar o novo ano como uma nova criatura em Jesus Cristo! Então sua tranqüilidade e seu êxito na vida não dependerão mais das circunstâncias, pois você terá uma nova vida, que se manifestará em novos anseios e em novos rumos da sua vontade. Novas forças estarão à sua disposição! O "novo homem", nascido do alto pela fé em Jesus Cristo, poderá dar passos confiantes no novo ano. Esta é uma maravilhosa mensagem para você! Será possível encontrar a Deus na condição de pessoa que foi perdoada, que foi purificada dos seus pecados. Você terá sido renovado através de Jesus Cristo, tornado aceitável diante de Deus através dos méritos de Jesus Cristo, seu Redentor.Por isso, não hesite mais! Aceitemos o plano de Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, segurador das suas profundas necessidades e depositemos a nossa confiança inteiramente nEle neste novo ano.


Deus nos Abençoe

Um feliz Natal e um 2009 repleto do cumprimento das Promessa Divinas, do qual será: UM ANO DE CUMPRIMENTOS DAS PROMESSA DE DEUS

do vosso irmão

Pr. Edmundo

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

AUTORIDADE ESPIRITUAL NUM NOVO TEMPO


A falta de compreensão sobre este assunto tem levado muitos cristãos a entrarem em conflitos com autoridades superiores, sem perceberem que com isso estão desagradando ao próprio Deus que as criou. Toda a autoridade procede de Deus. Rm 13.1,2 “Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação”.


O COMEÇO DO ERRO
O princípio do erro aconteceu pela resistência à autoridade de Deus por parte de um anjo, e por causa desse grave erro ele perdeu a sua condição de ser celestial sendo precipitado às regiões profundas da terra juntamente com a terça parte dos anjos que o seguiam em sua rebeldia contra o Criador do Universo (Is 14:12 - 15).
Desde então, quando acontece qualquer rebeldia contra qualquer autoridade o causador incomoda profundamente ao próprio Deus.

A AUTORIDADE PERDIDA
Todas às vezes que acontece algum desrespeito a uma autoridade constituída , o causador perde a autoridade que lhe foi conferida (Gn 1:26 - 28).
O homem perdeu o domínio e autoridade por causa da desobediência e rebeldia (Gn 3:6).


OS DIVERSOS NÍVEIS DE AUTORIDADE
Deus criou o universo para existir de forma harmoniosa, debaixo dos diversos níveis de autoridades (1Co 15:35 - 40).
Em cada nível da criação o Senhor Deus tem planos e funções pré-estabelecidos para serem cumpridos.

TIPOS DE AUTORIDADE
A. Temporal ou física
Assim chamada porque ela está sujeita a mudanças de acordo com tempo e com o surgimento de necessidades humanas ou materiais. Ex: mudanças de governos, costumes e avanços tecnológicos. Vejamos o que diz a Palavra de Deus sobre estas autoridades:

Autoridade na família
O esposo deve seguir os padrões de Cristo, com relação à Igreja. Ef 5:25-29 “Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.Não deis lugar ao diabo.Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem”.
A esposa, submissa ao esposo Ef 5:22 “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor”
Os filhos, submissos aos pais. Ef 6:1,2. “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa”

Na vida profissional
Os empregados devem respeitar seus patrões, diretores, chefes, etc..., e trabalharem com maior desenvoltura durante suas ausências. Ef 6:5 – 8 Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre”.

Na vida do país
Embora espiritualmente já não pertencemos mais a este mundo, ainda vivemos nele, e sendo assim temos deveres a cumprir através de uma consciência pura Rm 13:4 -7 “Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo. Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra”.
e Mt 22:17 -21 “Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não? Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro. E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.


B. Espiritual
É o tipo de autoridade mais importante e o menos compreendido e por isto a humanidade tem sofrido tanto durante a sua existência.
É um tipo de autoridade que não pode ser criado pelo homem. Desde o princípio ela é delegada por Deus à homens que, por sua vez, passam a outros homens de acordo com a direção divina.
Ninguém tem o direito de intitular-se autoridade espiritual sem haver recebido de outra autoridade superior para exercê-la .I Sm 13:8 – 14 "Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos? Então Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR. Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho homem, ao SENHOR o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o SENHOR, Eli observou a sua boca. Porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada. E disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho".

Jesus recebeu autoridade do Pai, passou-a aos apóstolos que por sua vez aos discípulos até chegar aos nossos dias.
Jo 13:20 “Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou”, (Mt 10:1 - 4 “E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu".
e Mt 28:18 – 20 “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.

Obs: Somente no caso de Moisés é que a autoridade foi delegada pelo próprio Deus (Ex 3:10 - 12).

REBELDIA CONTA AUTORIDADE
Contra a autoridade divina
A leitura do texto de (I Sm 15:1 –26) nos dá a exata compreensão do valor da obediência à autoridade espiritual , vejamos :

§ O Senhor ditou ordens bastante claras (vs 1 – 3 “Então disse Samuel a Saul: Enviou-me o SENHOR a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora a voz das palavras do SENHOR. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito.Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos").

§ Saul fez tudo ao seu próprio modo (vs 7,8 “Então feriu Saul aos amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito. E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o povo destruiu ao fio da espada").

§ Junto com a desobediência anda a cobiça e o orgulho (vs 1,2 “Então disse Samuel a Saul: Enviou-me o SENHOR a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora a voz das palavras do SENHOR Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito".).

§ Para encobrir a sua desobediência, Saul usou a mentira (vs 13 – 15 “Veio, pois, Samuel a Saul; e Saul lhe disse: Bendito sejas tu do SENHOR; cumpri a palavra do SENHOR. Então disse Samuel: Que balido, pois, de ovelhas é este aos meus ouvidos, e o mugido de vacas que ouço? E disse Saul: De Amaleque as trouxeram; porque o povo poupou ao melhor das ovelhas, e das vacas, para as oferecer ao SENHOR teu Deus; o resto, porém, temos destruído totalmente".).

Nos dias de hoje muitos estão preferindo sacrificar a obedecer (vs 19- 22 “Por que, pois, não deste ouvidos à voz do SENHOR, antes te lançaste ao despojo, e fizeste o que parecia mau aos olhos do SENHOR? Então disse Saul a Samuel: Antes dei ouvidos à voz do SENHOR, e caminhei no caminho pelo qual o SENHOR me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas destruí totalmente; Mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao SENHOR teu Deus em Gilgal. Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros"), tal como procedeu Saul .
Obs: A desobediência é tão grave quanto a ser feiticeiro ou praticar a idolatria (vs 23).
O Senhor Deus deixou claro que sua autoridade era exercida no povo de Israel através de Moisés e quem desrespeitasse a Moisés estaria desrespeitando ao próprio Senhor Deus ( Nm 16 : 1 - 3 ).

Diante de tudo isto não nos resta nada a fazer, do que obedecer e nos submeter a este principio de autoridade para estamos debaixo da cobertura do ungido de Deus, colocado por Deus e do próprio Deus, pela nossa obediência e credito em Deus.


Deus nos abençoe em Cristo Jesus
Pr. Edmund0

domingo, 5 de outubro de 2008

Entendendo O Perdão Num Novo Tempo


Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma cousa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta”. - Mateus 5:23,24
A reconciliação não é algo a ser praticado somente entre nós e Deus, mas também para com nossos irmãos. Reconhecemos, que, à semelhança da cruz, também temos duas linhas do fluir da reconciliação: a vertical (o homem com Deus) e a horizontal (entre os homens). O mesmo perdão que recebemos de Deus deve ser praticado para com nossos semelhantes.

QUEM NÃO PERDOA NÃO É PERDOADO
O perdão (ou a falta dele) faz muita diferença na vida de alguém. A reconciliação horizontal determina se a vertical que recebemos de Deus vai permanecer em nossa vida ou não. A palavra de Deus é clara quanto ao fato de que se não perdoarmos a quem nos ofende, então Deus também não nos perdoará. Foi Jesus Cristo quem afirmou isto no ensino da oração do Pai-nosso:
“Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”. - Mateus 6:14,15
Deus tem nos dado seu perdão gratuitamente, sem que o merecêssemos, e espera que usemos do mesmo espírito misericordioso para com quem nos ofende. Se fluímos com o Pai Celestial no mesmo espírito perdoador, permanecemos na reconciliação alcançada pelo Senhor Jesus. Contudo, se nos negamos a perdoar, interrompemos o fluxo da graça de Deus em nossa vida, e nossa reconciliação vertical é comprometida pela ausência da horizontal. Cristo também nos advertiu com clareza sobre isto em uma de suas parábolas (faladas num contexto que envolvia o perdão):
“Por isso o reino dos céus é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os seus servos. E passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o seu senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, e que a dívida fosse paga. Então o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo e tudo te pagarei. E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora, e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: paga-me o que me deves. Então o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo e te pagarei. Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. Vendo os seus companheiros o que havia se passado, entristeceram-se muito, e foram relatar ao seu senhor tudo o que acontecera. Então seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti? E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse toda a dívida. Assim também o meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão”. - Mateus 18:23-35

A FALTA DE PERDÃO É UMA PRISÃO
Quem não perdoa, está preso. Lemos em Mateus 18:34: “E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse toda a dívida”. A palavra verdugo significa “torturador”. Além de preso, aquele homem seria torturado como forma de punição. A prática do ministério nos revela que o que Jesus falou em figura nesta parábola é uma realidade espiritual na vida de quem não perdoa. Os demônios amarram a vida daqueles que retém o perdão. Suas torturas aplicadas são as mais diversas: angústia e depressão, enfermidades, debilidade física, etc.
Muita gente tem sofrido com a falta de perdão. Outro dia ouvi alguém dizendo que o ressentimento é o mesmo que você tomar diariamente um pouco de veneno, esperando que quem te magoou venha a morrer. A falta de perdão produz dano maior em quem está ferido do que naquele que feriu. Por isso sempre digo a quem precisa perdoar: - “Já não basta o primeiro sofrimento, porque acrescentar um outro maior (a mágoa)”?
Alguns acham que o perdão é um benefício para o ofensor. Porém, eu digo que o benefício maior não é o que foi dado ao ofensor, mas sim o que o perdão produz na vítima, naquele que está ferido. Sem perdão não há cura. A doença interior só se complica, e a saúde espiritual, emocional e física da pessoa ressentida é seriamente afetada. Em outra porção das Escrituras (onde o contexto dos versículos anteriores é o perdão), vemos o Senhor Jesus nos advertindo do mesmo perigo:
“Entra em acordo sem demora com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.
Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo”.
- Mateus 5:25,26
Não sei exatamente como é está prisão, mas sei que Cristo não estava brincando quando falou dela. A falta de perdão me prende e pode prender a vida de mais alguém. Isto é um fato comprovado. Tenho presenciado gente que esteve presa por tantos anos, e ao decidir perdoar foi imediatamente livre. Isto também pode acontecer com você, basta decidir perdoar.

SEGUINDO O EXEMPLO DIVINO
Como deve ser o perdão?
A pessoa tem que pedir o perdão ou merecê-lo para poder ser perdoada? Não. Devemos perdoar como Deus nos perdoou:
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou”. - Efésios 4:32
O texto bíblico diz que nosso perdão e reconciliação horizontal deve seguir o exemplo da que Deus em Jesus praticou para conosco. Então, basta perguntar: - “Fizemos por merecer o perdão de Deus? Não. Então nosso ofensor também não precisa fazer por merecer”.
O perdão é um ato de misericórdia, de compaixão. Nada tem a ver com merecimento. O apóstolo Paulo falou aos efésios que o perdão é fruto de um coração compassivo e benigno. O perdão flui da benignidade do nosso coração, e não por haver ou não benignidade no ofensor.

NÃO HÁ LIMITE DE VEZES PARA PERDOAR
Certa ocasião, o apóstolo Pedro quis saber o limite de vezes que existe para perdoar alguém. E foi surpreendido pela resposta que Cristo lhe deu:
“Então Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. - Mateus 18:21,22
O Senhor declarou que mesmo se alguém repetir sua ofensa contra mim por quatrocentos e noventa vezes, ainda deve ser perdoado. Na verdade, os comentaristas bíblicos em geral entendem que Jesus não estava se prendendo a números, mas tentando remover o limite imposto na mente dos discípulos para perdoar.
Fico pensando o que seria de nós sem a misericórdia de Deus. Quantas vezes Deus já nos perdoou? Quantas mais Ele vai nos perdoar? Se devemos perdoar como também Deus em Cristo nos perdoou, então fica claro que não há limite de vezes para perdoar!
Jesus disse que se eu souber que alguém tem algo contra mim, devo procurá-lo para tentar a reconciliação. Mesmo se tal pessoa não me procurar ou nem mesmo quiser falar comigo, tenho que ter a iniciativa, tenho que tentar.

SEM PERDÃO, O DIABO É QUEM LEVA VANTAGEM
Já falamos que há uma prisão espiritual ocasionada por reter o perdão. E que demônios se aproveitam desta situação. Agora queremos examinar um outro texto bíblico que nos mostra nitidamente que a falta de perdão dá vantagem ao diabo:
“A quem perdoais alguma cousa, também eu perdôo; porque de fato o que tenho perdoado, se alguma cousa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo, para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios”. - II Coríntios 2:10,11
O apóstolo Paulo revela que se deixamos de perdoar, quem vai se aproveitar da situação é Satanás, o adversário de nossas almas. Disse ainda, que não ignorava as maquinações do maligno. Em outras palavras, ele estava dizendo que justamente por saber como o diabo age na falta de perdão, é que não podia deixar de perdoar.
Precisamos entender que Deus não será engrandecido na falta de perdão. Que o ofendido não lucra nada por não perdoar. Que até mesmo o ofensor pode estar espiritualmente preso. O único que lucra com isso é o diabo, pois passa a ter autoridade na vida de quem decide alimentar a ferida do ressentimento.
A Bíblia nos ensina que não devemos dar lugar ao diabo (Ef.4:27). Que ele anda em nosso derredor rugindo como leão, buscando a quem possa tragar (I Pe.5:8), e que devemos resisti-lo (Tg.4:7). Mas quando nos recusamos a perdoar, estamos deliberadamente quebrando todos estes mandamentos.
Deus ofereceu perdão gratuito a todos, independentemente de qualquer comportamento, e Ele é nosso exemplo!
CONCLUSÃO
O perdão não flui espontaneamente, deve ser gerado no coração por levar em consideração aquilo que Deus fez por mim e sua ordem de perdoar.
É importante ver os ofensores como vítimas. Isto é algo especial que vejo em Jesus na cruz:
“Contudo Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. - Lucas 23:34
Em vez de olhar para eles como quem merece punição e castigo, Jesus enxerga que eles também eram vítimas. Aqueles homens estavam em cegueira e ignorância espiritual, debaixo de influência maligna, sem nenhum discernimento de quem estavam de fato matando. Eram vítimas de todo um sistema que os afastou de Deus e da revelação das Escrituras. E ao reconhecer que ele é que eram vítimas, em vez de alimentar dó de si mesmo (como nós faríamos), Jesus teve compaixão deles.
Acredito que este é um princípio para o perdão fluir livremente. Assim como Jesus o fez, deixando exemplo, Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo, também o fez:
“Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado”. - Atos 7:60
Quando você começa a enxergar as misérias da vida espiritual de seu ofensor (ao menos a que manifestou no momento de te ferir), e canaliza o amor de Deus por ele, como você também necessita do amor divino ao se achegar arrependido em busca de perdão, a coisa fica mais fácil.
Perdoa é liberar, e desimpedir, é abrir e deixar passa, e esquecer o que aconteceu. O perdão liberta a alma das doenças psicossomáticas, isto é das doenças que a alma retém em si e transformasse e doenças do coração, pressão, e outras. Elas tiram à alegria a auto-estima, a felicidade interior roubando a paz em Cristo Jesus no nosso coração.
Diante de um novo tempo temos que entender que estas coisas acontecem e continuaram a acontecer. Mas o que devermos fazer é nos atualizar pela palavra de Deus e “resistir firmemente ao diabo e ele fugira de nós”

Em Cristo Jesus
Que Deus nos Abençoe e tenha misericórdia de nós

Do vosso servo
Pr. Edmundo


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O Sacerdócio no Lar Num Novo Tempo


A Bíblia ensina que Jesus Cristo nos comprou com seu sangue para fazer de nós reis e sacerdotes (Ap.5:9,10), o que nos faz compreender a visão do sacerdócio universal do crente dentro de um tempo de grandes transformaçoes e de uma vivencia intina com Deus. Todos são sacerdotes e deveriam funcionar como tal.

o Sacerdote do Lar
Antes de ser sacerdote na igreja, o homem tem que ser sacerdote na sua própria casa: “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher... e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como governará a Igreja de Deus?)" (I Timóteo 3:2a, 4 e 5)
Não é porque vai governar a igreja que o bispo tem que ter um bom lar, mas justamente o contrário. O homem tem que ser o pastor do seu lar; isto é requisito não só para quem ingressa no ministério de tempo integral, mas é um exemplo de vida cristã. E se a pessoa não cumpre um requisito básico da vida cristã, então não tem autoridade para ser um ministro à frente da Igreja. Portanto, o mandamento de ser sacerdote no lar é para todo cristão. E isto envolve uma excelente conduta familiar, que depois será cobrada do líder como exemplo para o restante do rebanho:
“Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísse presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados”. (Tito 1:5,6)
O homem, além de ser fiel à sua esposa, deve conduzir seus filhos no caminho do Senhor e numa vida de santidade, o que exigirá dele não só conselhos casuais, mas todo um acompanhamento, investimento e ministração na vida espiritual de seus familiares. O posicionamento de um homem de Deus sempre deve envolver sua casa. Este foi o exemplo dado por Josué:
“Mas se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais, se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. (Josué 24:15)
O texto acima reflete a responsabilidade de Josué de não apenas buscar ao Senhor, mas servi-lo com toda a sua família. Quando se trata de família, não existe a história de “cada um por si”. Embora a responsabilidade de cada um diante de Deus seja individual, precisamos aprender a lutar por nossos familiares, especialmente aqueles que possuem a incumbência de exercer o sacerdócio do lar.
O plano de Deus não é apenas para o homem sozinho, mas para toda a sua família. Quando o Senhor decidiu julgar e destruir a humanidade nos dias de Noé, não proveu salvação para ele sozinho, mas para toda a sua família (Gn.6:18). Vemos também que Deus prometeu a Abraão que nele seriam abençoadas todas as famílias da Terra (Gn.12:3)
Ao tirar Ló de Sodoma, o anjo do Senhor fez com que ele saísse com toda a família (Gn.19:12). No Novo Testamento encontramos um anjo visitando Cornélio e dizendo que deveria chamar a Pedro, “o qual te dirá palavras mediante as quais será salvo, tu e toda a tua casa”. (At.11:14).
E além de todas estas porções bíblicas, encontramos a clássica declaração do apóstolo Paulo ao carcereiro de Filipos:
“Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e toda a tua casa”. (Atos 16:31)
Deus tem um plano para toda a família. Não quer dizer que porque um se converteu, todos irão converter-se por causa deste texto. Não creio que ele seja uma promessa a todo crente, mas sim que revele uma intenção de Deus quanto às famílias de uma forma geral.
Vale lembrar que Paulo declarou isto ao carcereiro num momento em que este homem ia se matar. Paulo não podia vê-lo, pois além de estar dentro de sua cela, a Bíblia diz que eles estavam no escuro. O apóstolo Paulo teve uma revelação do Espírito Santo para uma pessoa específica, num momento específico. Não posso dizer: - “Ei, Deus! Você prometeu que se eu cresse iria salvar todo mundo lá em casa!”. Mas posso muito bem orar pelos meus familiares crendo que há um plano divino para a família. Cada familiar meu tem o direito de escolha, se dirão sim ou não a Jesus Cristo, é responsabilidade pessoal de cada um deles.
Mas farei de tudo para convence-los, ensina-los, cobri-los de oração intercessória e tudo o mais que for possível. No caso deste carcereiro filipense, o Senhor mostrou de antemão toda a família salva. Mas para cada um de nós, mesmo se não diga de antemão o que irá acontecer, Deus já revelou seu plano em sua Palavra para toda a família. E o sacerdote do lar tem uma grande responsabilidade de afetar o destino dos seus entes queridos.

O Cabeça é o Responsável
Na condição de cabeça do lar, o homem é o responsável de quem Deus cobrará o exercício do sacerdócio. É óbvio que a mulher deve participar exercendo o sacerdócio juntamente com seu marido, mas a responsabilidade maior não está sobre seus ombros. Muitos maridos se acomodam por ver sua esposa fazendo bem o seu papel, mas não deveriam agir assim. Por melhor que seja a ajuda da mulher, o homem tem que fazer a sua parte!
No caso da mulher cujo marido não é convertido, entendemos que ela deve assumir a posição de sacerdotisa sobre os filhos, porém não sobre seu marido. Parece-nos ter sido exatamente o que aconteceu na casa de Timóteo, discípulo do apóstolo Paulo. A Bíblia menciona apenas a mãe dele como sendo convertida:
“Chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente, mas de pai grego; dele davam bom testemunho os irmãos em Listra e Icônio”. (Atos 16:1,2)
E além da Bíblia nada falar sobre o pai de Timóteo sendo convertido, ainda mostra que a cadeia de ensino e discipulado foi sendo transmitida por meio da avó e depois da mãe dele:
“Lembrado das tuas lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de alegria pela recordação de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti”. (II Timóteo 1:4,5)
Portanto, na falta do homem como sacerdote, ou na incapacidade dele de exerce-lo – por não ser convertido, por exemplo – a mãe assume este papel, porém sempre em relação aos filhos, nunca em relação ao marido: “E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o marido”. (I Timóteo 2:12)
Os pais cristãos devem entender a sua responsabilidade de suprir não só as necessidades materiais e emocionais de seus filhos, mas também as espirituais. A Palavra de Deus declara que “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Sl.127:3).
Os filhos não nos pertencem, são propriedade de Deus. Ele apenas nos confiou seus cuidados, e um dia teremos que responder perante Ele por isso. Daremos conta da forma como criamos nossos filhos, e isto deve trazer temor ao nosso coração, especialmente no que diz respeito à formação espiritual deles. Não podemos brincar com isto!
Deus está chamando os pais a assumirem um compromisso maior com Ele de ministrar a vida espiritual de seus filhos. É preciso ministrar-lhes o coração. Desde os dias da Velha Aliança o Senhor já esperava isto:
“Não te esqueças do dia em que estiveste perante o Senhor, teu Deus, em Horebe, quando o Senhor me disse: Reúne este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, a fim de que aprenda a temer-me todos os dias que na terra viver e as ensinará aos seus filhos”. (Deuteronômio 4:10)
No versículo anterior a este, Deus já havia dito: “...e as farás saber aos teus filhos e aos filhos de teus filhos” (Dt.4:9). Precisamos ministrar a Palavra de Deus aos nossos filhos! Nosso ensino – ou a falta dele – tem o poder de afetar o resto da vida de nossos filhos; foi Deus mesmo quem declarou isto:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, a ainda quando for velho, não se desviará dele”. (Provérbios 22:6)
Não se trata apenas de dar uma boa educação, mas sim a verdadeira educação. Ensinar-lhes a andar nas veredas da justiça, nos caminhos bíblicos. Isto também é um mandamento claro e expresso da Nova Aliança:
“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor”. (Efésios 6:4).


Cobertura de Oração

A Palavra de Deus nos mostra que Isaque orava a Deus para que abrisse a madre de Rebeca, sua mulher. E Deus ouviu suas orações (Gn.25:21). As Escrituras ainda nos falam acerca de Jó, que periodicamente chamava seus filhos para um culto e sacrificava ao Senhor em favor deles, com medo de terem pecado contra Deus (Jó 1:5).
O homem e mulher de Deus precisam ter um coração e uma vida de oração voltados para cobrir e proteger a sua família. Vemos este exemplo na vida de Esdras:
“Então, apregoei ali um jejum junto ao Rio Aava, para nos humilharmos perante o nosso Deus, para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos, e para tudo o que era nosso”. (Esdras 8:21) Em I Samuel 30 lemos acerca de Davi e seus homens saindo para a batalha e deixando suas mulheres e crianças desprotegidas em Ziclague. Enquanto eles estavam fora, os amalequitas incendiaram a cidade e levaram suas mulheres e filhos em cativeiro. Três dias depois, eles chegaram e se desesperaram pelo ocorrido. Finalmente, se fortaleceram no Senhor e foram atrás dos seus, conseguindo resgata-los.
Aprendemos duas lições aqui. Primeiro, que precisamos proteger os nossos familiares, cobrindo-os em oração e não permanecendo distantes deles. Segundo, que algumas vezes nos tornamos descuidados, e o inimigo pode se aproveitar de nosso descuido. Mas também aprendemos junto que Deus é fiel, e mesmo quando falhamos, sua misericórdia ainda pode nos ajudar a consertar aquilo em que erramos. O Sacerdócio envolve proteção. Deus nos mostrou isto em sua Palavra desde o início, com o que ordenou a Adão, no Jardim do Éden:
“Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar”. (Gênesis 2:15)
Note que além de cultivar o jardim, o homem deveria também guardá-lo, protegê-lo. Mas guardar de quem, se nem mesmo Eva ainda havia sido criada? Penso que Deus já estava indicando a Adão que Satanás, o inimigo de nossas almas, tentaria destruir o que o Senhor estava colocando nas mãos do homem. Se Adão tivesse protegido a Eva, em vigilância, bem como ministrando-lhe sobre a importância da obediência ao Senhor, provavelmente aquilo não teria acontecido. Também nós precisamos guardar e proteger nossas famílias, e isto envolve oração e vigilância, bem como a ministração da Palavra de Deus em nossos lares.
Muita gente fala da forma maravilhosa como Deus visitou a casa de Cornélio (At.10) com salvação e enchimento do Espírito Santo. Mas isto não aconteceu de graça. Este homem orava continuamente a Deus. E onde há uma semeadura de oração, sempre haverá uma colheita da manifestação do poder de Deus! Se cobrirmos nossa casa de oração, veremos feitos grandiosos acontecendo em nosso favor, pois o Senhor SEMPRE age num ambiente de muitas orações. Isto é vive um novo tempo...


Orando Juntos
Penso que além de cobrir os familiares com oração, o sacerdote do lar deve proporcionar um ambiente de oração onde os seus não só recebam oração em seu favor, mas também aprendam a orar. Orar juntos, em família, como muitas vezes acontecia também com os irmãos da igreja em seu início:
“Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem, acompanhados por todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora da cidade; ajoelhados na praia, oramos”. (Atos 21:5)
Exercer o sacerdócio não é só declarar a Palavra de Deus dentro de casa, mas primeiramente vive-la. Porém, além de se dispor a ministrar os filhos, e também um ao outro, o casal cristão deve aprender a prática de orar junto. Não quero dizer orar junto o tempo todo, mas isto deve também acontecer em suas vidas. Quando o casal ora junto, goza de princípios operando em seu favor que orando sozinho não se experimentaria.
“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. (Mateus 18:19,20)
Ao orar junto, o casal aumenta seu “poder de fogo” contra o inimigo, pois no reino de Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação. É sinérgico! Moisés cantou acerca deste princípio ao mencionar o que Deus fizera acerca do exército de Israel:
“Como poderia um só perseguir mil, e dois fazer fugir dez mil, se a sua Rocha lhos não vendera, e o Senhor não lhos entregara”? (Deuteronômio 32:30)
A Bíblia mostra que deve haver sintonia natural e espiritual entre o casal. Desentendimentos vão roubar deles o poder de unidade nas orações, que por sua vez serão impedidas:
“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. (I Pedro 3:7)
A “correria” é um dos maiores inimigos deste tempo de oração que o casal deve ter junto. E cada um deve aprender a “driblar” suas dificuldades e conseguir praticar este princípio de alguma forma. Não deve haver vergonha ou críticas quanto à forma de cada um orar. A intimidade no que diz respeito à vida espiritual precisa ser desenvolvida da mesma forma que a física e emocional.


O Culto Doméstico
Exercer o sacerdócio no lar não requer um horário específico ou dia marcado, é atividade a ser exercida sempre, em diferentes situações. Mas a prática de um culto em família auxilia muito. Dentro de um novo tempo deve ser um hábito de cultuar a Deus em família; coisa que muitos acham que é ultrapassado, mas náo é, o que envolve o ir juntos à Casa do Senhor, como vemos acontecendo desde os dias do Velho Testamento:
“Todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos”. (II Crônicas 20:13)
“No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe”. (Neemias 12:43)
Elcana subia com toda a sua família para adorar ao Senhor (I Sm.1:1-5). Acredito que pais cristãos devem levar seus filhos à igreja. Mesmo que ela não seja perfeita (e não é, porque não existe igreja perfeita!), é melhor que eles cresçam num ambiente que exalta ao Senhor e sua Palavra do que num ambiente mundano que exalta o pecado e os prazeres da carne.
Lemos no Evangelho de Lucas que os pais de Jesus o levaram ao templo para consagrarem-no ao Senhor (Lc.2:22-24), depois há registros de que o fizeram por ocasião da Festa da Páscoa quando ele estava com 12 anos (Lc.2:41-43), mas a maior evidência de que Jesus cresceu exposto ao ensino da Lei na Sinagoga era o conhecimento que ele trazia (como homem) das Escrituras.
Cultuar ao Senhor em família não envolve somente o ir à igreja, mas também pode abranger um culto familiar na própria casa. Foi exatamente isto que aconteceu na casa de Cornélio (At.10:33). A reunião familiar também não precisa acontecer apenas dentro de casa. Além dos cultos na igreja, podemos nos reunir em algum outro lugar (e até mesmo com outras famílias) para buscar ao Senhor (At.21:5).


A Negligência Trará Conseqüências
Quais as conseqüências de se negligenciar o sacerdócio em casa? O desleixo, descuido, desatenção, menosprezo, a preguiça e a indolência podem trazer a ira de Deus sobre nós.

O Juízo divino para o sacerdote, além da evidente rebeldia vida dos filhos. A primeira palavra profética que Samuel proferiu foi contra alguém que ele certamente amava: o sacerdote Eli, que o criava no templo. E o que Deus disse envolvia a casa dele e sua negligência no sacerdócio familiar:
“Naquele dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa; começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele não os repreendeu”. (I Samuel 3:13)
O Senhor trouxe advertências anteriores, mas Eli não deu ouvidos. Deus está falando de negligência, aqui. Diz que embora conhecesse bem o pecado dos filhos, Eli não os repreendeu. Toda omissão no sacerdócio do lar sempre trará conseqüências sérias.
Davi teve problemas com vários de seus filhos, e se você estudar com calma a história dele, perceberá o quanto ele era negligente em relação a seus filhos. Adonias, assim como Absalão, se exaltou, querendo usurpar o trono. Mas por trás desta atitude de rebelião, a Bíblia mostra a negligência de Davi como sacerdote em sua casa:
“Jamais seu pai o contrariou, dizendo: Por que procedes assim?” (I Reis 1:6)
Se não queremos sérios problemas futuros com nossos filhos, muito menos a qualidade do relacionamento deles com Deus comprometidos, então precisamos ser sacerdotes dedicados em ministrar e cobrir suas vidas.
Que o Senhor nos ajude a ordenar nossos passos nesta área!


Que Deus nos abençoe
Pr. Edmundo

terça-feira, 8 de julho de 2008

Como Vai a Saúde da Igreja Dentro de um Novo Tempo?


Quando queremos avaliar um melhor local para residirmos nós procuramos fazer uma pesquisa de campo. A pesquisa e a análise têm como referencial o clima, custo de vida, nível de criminalidade, transportes públicos, assistência médica e outros fatores. Ai ficamos pensando! De forma semelhante, igrejas também podem ser analisadas pela sua eficiência em ministrar ao seu público, sua ação na comunidade, enfim, a saúde da sua funcionalidade. Porém, antes que você comece a protestar pela impropriedade de tal análise em relação às igrejas, vale a pena reler Apocalipse 1-3 sobre a análise de Deus sobre a real situação das sete igrejas da Ásia Menor.
Independentemente daquilo que eu e você possamos concordar ou não, o fato é que as pessoas quando se aproximam de uma congregação local elas percebem a atmosfera daquela igreja nos primeiros 5 a 10 minutos da sua primeira visita. Talvez essas pessoas nem sequer possam articular em palavras como foi que elas chegaram a tais conclusões, mas o fato é que essas pessoas estão tomando decisões se irão ou não voltar no próximo domingo. venho estudando e pesquisando o impacto de uma igreja local sobre uma pessoa que visita a igreja pela primeira vez. Permita-me dar-lhe alguns elementos que essas pessoas estão buscando numa igreja.

1. ELAS QUEREM SENTIR A PRESENÇA DE DEUS
As pessoas esperam que Deus “venha” para a igreja. Eu gostaria de poder definir com exatidão o que as pessoas estão realmente buscando. Mas não posso. Penso que é como o belo, você sabe e pode reconhecer quando está diante dele, mesmo sem conseguir definir em palavras.
Há pouco tempo uma pessoa assim definiu a sua visita numa igreja em que ela nunca anteriormente havia visitado: “Quando ali entrei, havia uma atmosfera de antecipacão no ar; era como se algo marcante fosse acontecer nos próximos minutos. Havia uma marcante, doce e maviosa presença de algo muito especial naquele lugar.”
Da mesma maneira que as pessoas sentem a presença do mal, elas também sentem a presença de Deus. Para algumas pessoas que ainda não tiveram um encontro real com Deus, esta singular característica pode determinar a escolha da igreja que elas irão frequentar. Quero lhe relembrar que experimentar, provar o sobrenatural é uma característica marcante e de alta prioridade na nossa sociedade contemporânea.


2. ELAS QUEREM QUE AS PESSOAS SE IMPORTEM COM ELAS
Algumas igrejas – a bem da verdade, muito mais que “algumas” – são altamente centralizadas em si mesmas. Porém, outras são exatamente o contrário e torna-se muito fácil estabelecer a distinção entre ambas.
quando visitarmos uma igreja onde nunca estivemos, temos que tirar o meu “chapéu” de pastor, de líder, de cristão e quando adentrarmos pela porta coloquemos o chapéu de pecador sem Cristo, de alguém desesperadamente necessitado de uma palavra amiga, de ser aceito incondicionalmente, mas as vezes, com tristeza – confessamos – não é isso que encontramos nas igrejas. O que vemos, via de regra, após os cultos, são os crentes festivamente se confabulando com outros crentes; e eu, que tenho um vácuo profundo na minha alma, não recebo por parte de ninguém uma palavra genuína de interesse ou aceitação. O que recebo, às vezes, são manifestações superficiais, em que me mandam levantar, dizer o meu nome (como se realmente eles estivessem interessados) e, constrangido, fico desapontado pela insensibilidade das pessoas que estão à frente. Saio dali com a certeza e a decisão tomada de nunca mais voltar àquele lugar.
Porém, em contraste, igrejas que realmente se interessam pelas pessoas novas que delas se aproximam, são aquelas que se empenham em preencher as necessidades das pessoas, sejam estas quais forem. Essas igrejas têm uma abordagem com o potencial de mudar qualquer pessoa, tal é a força e exuberância de seu impacto. Essas igrejas falam pouco ou quase nada sobre seus programas, ministérios a não ser que realmente estes venham ajudar aquelas pessoas novas que estão se aproximando.

3. ELAS QUEREM ENTENDER A TERMINOLOGIA DAS IGREJAS
Igrejas sadias falam em termos que qualquer pessoa possa entender. Elas fazem um esforço deliberado de traduzir a terminologia religiosa para a linguagem do dia a dia em vez de repetir chavões que só fazem lembrar aos de fora que realmente eles “são de fora”. Uma pessoa do “lado de dentro” pode muito bem saber o que é uma “classe de catecúmenos”, mas dúvido que uma pessoa do lado de fora possa saber o que essa palavra estranha realmente significa. Uma pessoa do lado de dentro sabe muito bem que “reavivamento” pode significar uma série de cultos que será realizado em alguns finais de semana, mas uma pessoa do lado de fora, não tem a mínima idéia do sentido dessa palavra.
São muitas as igrejas que fazem questão de colocar no boletim que o pastor vai pregar um “sermão.” Ora, sermão é uma palavra com alto poder negativo, isso porque ninguém gosta de ouvir um “sermão.” E constantemente vemos pessoas dizerem: “Lá vem você de novo me pregar um sermão!” Não seria mais fácil a comunicação se substituíssemos sermão por “mensagem”? Aliás, na igreja nós afirmamos historicamente uma mensagem de Boas Novas e não um sermão.
Bem aventuradas são as igrejas onde as pessoas podem entender aquilo que está sendo comunicado!


4. ELAS QUEREM IDENTIFICAÇÃO
Logo que entramos numa sala onde não conhecemos ninguém, a nossa ação natural é olhar ao redor para ver quem são essas pessoas e com quem elas se parecem. Nosso nível de conforto ou desconforto pode ser alto ou baixo dependendo de quão rapidamente seja a nossa identificação com as pessoas que ali estão. Se uma sala está cheia de mulheres, um homem imediatamente pensa: “Eu estou no lugar errado.” Num lugar onde todas as pessoas são jovens e se vestem de maneira casual, uma pessoa de paletó e gravata irá sentir que está fora de lugar.
Uma igreja que realmente quer identificar-se com o público que deseja alcançar, certamente terá os seus desafios, mas o fato é que até mesmo coisas pequenas, e aparentemente insignificantes, passam a ter importância fundamental. Ver uma pessoa que de alguma forma se assemelha com meu estilo e se veste como eu e essa pessoa está lá em cima na plataforma...essa igreja passa a se identificar e promover uma atmosfera convidativa que pode gerar aproximação e abertura para uma real comunicação do evangelho.


5. ELAS ESTÃO BUSCANDO POR IGREJAS QUE LIDAM COM PROBLEMAS DE UMA MANEIRA SADIA
Frequentemente você pode dizer muito mais a respeito de uma igreja sobre a maneira como ela lida com problemas do que como ela lida com sucessos. Isso é fácil de avaliar uma vez que todas as igrejas – sem exceção – todas elas têm problemas.
O que acontece quando o sistema de som insiste em emitir aquele som explosivo e irritante ou simplesmente desaparece e tudo agora é silêncio? De que maneira o pastor responde a uma criança de dois anos de idade que insiste em atrapalhar o culto? O pessoal do berçario se desculpa e oferece soluções ou se mantém numa atitude defensiva quando eles não conseguem achar a sua bolsa de fraldas? Quando a igreja está no vermelho em seu orçamento, a liderança passa a apontar dedos, lançar culpa ou nasce um movimento de oração e um novo espírito de generosidade?
O que torna uma igreja sadia não é a ausência de problemas, mas sim como os problemas são encarados.


6. SENSO DE EXPECTATIVA
Ouça as conversações que tomam lugar nos corredores, na frente ou entre os bancos das igrejas e você irá decidir se o verbo que as pessoas estão usando está no passado, presente ou futuro. A maioria das igrejas sadias são igrejas que têm os seus olhos no futuro e no futuro elas colocam a sua esperança. Elas estão muito em sintonia com aquilo que Tomas Jefferson afirmou certa vez: “Eu gosto muito mais dos sonhos do futuro do que a história do passado”. Essas igrejas estão permeadas pela expectativa da ação e visitação de Deus em seu futuro.
A maioria das pessoas que vêm à igreja no domingo são pessoas que se sentem emocionalmente espancadas de segunda a sábado; decididamente elas não estão esperando por mais uma nova seção de espancamento no domingo. Elas vêm à igreja para serem encorajadas e curadas. Elas querem ouvir as Boas Novas de Jesus Cristo. Elas querem ouvir que existe um Deus, um Deus que delas não se esqueceu e um Deus que irá abençoá-las no futuro. A igreja que verdadeiramente crê, e diz que “por causa de Jesus Cristo o melhor ainda está por vir”, é a igreja que respira espiritualmente um ar sadio.


Que Deus nos abençoe no seu profundo amor e nos de saúde para alçarmos o novo tempo de maiores vitórias.

Pr. Edmundo.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

ABRINDO A MENTE PARA AS COISAS NOVAS

A mente humana, o intelecto, pensamento e o entendimento é algo fora do comum, é algo que jamais poderemos penetrar, pois ela tem uma capacidade de explorar e penetrar em concepção, imaginação e dimensões que jamais a ciência poderá saber. Ela pode alcançar e atingir níveis de conhecimento, informação, notícia, ciência e discernimento, ela pode criar, construir e forma mundos diferente. Dentro disso é que temos que desenvolver a nossa capacidade de descobrir as coisas novas de Deus para nós.
Precisarmos sair do passado, de desuso, do ostracismo, do retrogrado, daquilo que já perdeu a validade e avançar para um futuro de glória em Cristo. Is 52.4
Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: O meu povo, em tempos passados, desceu ao Egito; para peregrinar lá....”.
O conhecimento que adquirimos do passado já se diluiu aos poucos. Somente novos conceitos podem nos levar as maiores descobertas e vitórias.
O desconhecido deve ser explicado pelo conhecido.
A mente usufrui liberdade dentro de suas leis, mas não é livre para desenvolver efeitos que leis são contrários. Como pode o nada produzir algo, ou a escuridão gerar a luz?
Devemos está abertos para um tempo novo que se abre em nossa frente. Temos que começar, principiar e nos estender, sem obstáculo que impeça de entrar , sem nuvens, claro, que se pode chegar; acessível. Que admite ou aceita novas idéias e que não tem preconceitos nem bloqueios em relação ao que é novo.
Nós, como cabeças pensantes, temos que ter “A mente de Cristo”. Temos que buscar e esta sensível e flexível a todas as situações e comportamentos, isto não quer dizer, que devamos aceitar ou acatar tudo. Devemos seguia a recomendação bíblica:
“Examinai tudo. Retende o bem”. 1 Ts 5.21.
Existe pessoas que querem viver no saudosismo, no que passou, naquilo que deu certo atrás, mas isto não que dizer que terá efeito em nosso presente.
As experiências do passado, serão de grande proveito para não erramos mais nos nossos dias atuais, pois o que os que erraram, erraram tentando com a mais nobre intenção de acertar. Só que o certo que pensavam se, hoje vemos que não foi.
Quantas atitudes, comportamentos, movimentos, muitos até de teor doutrinário fizeram o seu efeito em um curto período, mas não foi o suficiente para gerar uma verdadeira conversão e transformação, mudança de vida. As pessoas continuaram as suas vidas patética e infelizes, cheias de rancores, frustrações e decepções por não ter alcançado o êxito esperado.
Pensávamos que a imposição e o “zelo” autoritarista poderia trazer a ordem e a restauração diante do caos espiritual no mundo que se vivia, mas também não deu certo. O tempo passou e descobrimos que esta forma não fora tão eficiente.
Passamos por muitos momentos bons, de alegria, outros de euforia , frenesi e até de grandes movimentos, grande personagens, famosos pregadores, eminentes fundadores, mas tudo passou..., e o que ficou para trás não quer dizer que não venhamos a encontrar lá na frente!
Cada cabeça é uma cabeça que pensa e ver as coisas de forma diferente, porém, todos nós temos que reconhecer e entender que tudo esta mudando, e esta mudança tem nos atingido de forma de que o que não podia agora pode, o que não era agora é e o que não éramos agora somos.
A mudança sempre terá de ser para o melhor de nossa vidas. A mudança deve começar na nossa mente, na nossa forma de pensar de ver e de entender as coisa em volta de nós. Mudança e transforma de mente, de idéia que, sucessivamente leva a mudar de objetivo e de ação, arrependimento “metanõe” gr. “
E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. Mt 3.2.
Precisamos entender que temos em muitas vezes renunciar, nos submeter e ser maleável.
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério, pela presença do Senhor” At 3.19.
Não podemos nos conforma mais em continuar vivendo de lembranças, na sombra dos nossos antepassados, o que se faz necessário e termos uma atitude para mudar.
Mudança é confrontar com as oposições, o tradicionalismos, o legalismo, o preconceito, a religiosidade e atravessar para um momento novo, que com certeza nos levará ao sucesso e a vitória.
E, no dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço, para orar, quase à hora sexta. E, tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos. E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol, atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra, No qual havia de todos os animais, quadrúpedes e répteis, da terra, e aves do céu. E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come. Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. E, segunda vez, lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou”. At 10.9-15
É a tendência dos religiosos e tradicionalista não quer mudanças. Para eles é melhor ficar no “feijão com arroz”, na mesmice, no usual, no agendamento, no costumeiro, naquilo que já sabem fazer e nunca explorar os tesouros de Deus na Sua Sabedoria.
“Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus — Cristo, Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.” Cl 2.2,3. Estão presos a um sistema caduco e falido, do qual não é de Cristo.
A mudança trará trabalhos, conflitos e muita lutas. A mudança trará questionamentos e debates, a mudança trará descontentamento a vários grupos e seguimentos, a mudança trará grandes desafios a ser vencidos e tudo o que juntamente não se quer. Mas a mudança terá que ser feita!
O apostolo Paulo nos fala em Rm 12.2 “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. A palavra conformes do gr. “suschematizo” significa esquema, esquemático. Conformação como estilo ao aparência externa, acompanhado-se a um modelo ou padrão. Devemos ser transformados, ser modificados do estado e de um sistema por uma renovação de mente e assim experimentaremos o que é bom, o que é agradável e o que é perfeito dentro da vontade de Deus.
Movimentos estão surgindo todos os dias, frases feitas, chavões, copia, imitação, reprodução de homens nos gestos, nas palavras, na vestimenta, etc., poucos estão imitando a Cristo.
“SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo”. 1Co 11.1
Jesus tinha uma mente aberta para o seu tempo do qual já estava a frente. Ele era o que para todos, em todos e por todos. O seu modo de vida e o seu testemunho incomodava a sua época, pois era um novo estilo de vida que estava sendo instaurado. Ele não mudava o seu estilo de vida para agradar homens, mas estava aberto a mudança dentro dos que necessitavam dele.
Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz — Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”. Jo 4.7-10.
Jesus quebrou os paradigmas, arrebentou com o jugo da lei e da escravidão religiosa “espiritual” no seu tempo, e com isso ele nos mostra um novo caminho a ser seguido “ Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei: O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas, o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?” Mt 15.7-12
Lc 13.11-16
“ E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia, de modo algum, endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. E, tomando a palavra, o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar: nestes, pois, vinde, para serdes curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado, não desprende da manjedoura, cada um de vós, o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?”
Jesus abriu ás nossa mentes para as coisas novas...
Que Deus em Cristo Nos Abençoe!
RJ. 23/6/2008 12:24:14
Pr. Edmundo

sábado, 21 de junho de 2008

UM NOVO TEMPO NA ÓTICA DE CRISTO


Um novo tempo é um espaço, limite de ações e manifestações, que forma um conjunto de ações no fator do Reino de Deus.
O Reino de Deus é o controle total e absoluto de Deus sobre todos os seres e coisas por Ele criado. Um reino é formado por duas classes de pessoas: uma que governa que dirige que reina, e outra eu obedece. É através do novo nascimento (Jo 3.3,5) que nós nos tornamos cidadãos desse reino. No reino de Deus, o cristão faz a vontade do seu Senhor. Mt 6:10.
Um novo tempo de Deus e do seu Reino esta inserida em transformações e conversões de vidas, que se tomarão comprometidas com Ele.
Estamos dentro de uma globalização que querendo ou não somos partes disto, que pode ser vista como um processo histórico-social de vastas proporções inaugurando outros processos, outras estruturas e outras formas de sociabilidade, que se articulam e se impõem aos povos, tribos, nações e nacionalidades.
A igreja tem a melhor visão construtiva que lhe dá direito ao ingresso e integração sócio-espiritual para todos os que quiserem.
Somos parte de um todo e um todo de varia partes em Cristo Jesus. Somos construtores e edificadores de uma nova igreja, dentro de uma nova dimensão de ética, de espiritualidade, de moral e de caráter.
Quando fomos convidados “a sair para fora” Eclésia Gr., fomos convidados e comissionados á da seqüência a uma extensão da visão de Cristo
Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?” Jo.6.5. Como Jesus via as multidões e as conduzias, nós temos que ver-las e conduzir-las.
As leis de um novo tempo são bem especificas. Elas ditam e regem o governo de Cristo, que é o amor, o perdão, a solidariedade e a comunhão entre si.
Os níveis de comprometimento e envolvimento de vida formam o caráter e define que tipo de pessoa somos dentro desse processo.
Apesar, que o novo tempo sempre foi novo, dentro das Eras e dos Séculos que se passaram. Mas nós profetizamos, ou melhor, verbalizamos a palavra de Cristo para um momento de coisas novas
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 2.17) e para isto ser e se transformar em realidade precisamos ter uma nova postura, uma nova liderança, uma nova atitude de fé e de prática.
Um novo tempo não deva ser um “novo movimento uma nova onda, um novo ciclo” que venha envolver as pessoas, enchendo-as de esperança e criando uma falsa perspectiva de um algo melhor, mas, sim de uma verdadeira mudança que venha remover aquilo que não nos serve para que o melhor de Deus se instale em nossas vidas.
O novo tempo é esta em um mundo velho, em caos e totalmente destruído, mas, não esta dentro dele e nem fazer parte dele, mas ser a diferencia e o referencial de que Cristo tudo pode fazer de novo. Is 11.1
“PORQUE brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará”.
Um novo tempo é um tempo de conquista e de realizações das quais foram prometidas no passado e serão adquiridas no presente, tendo em vista uma ótica fixa no futuro, onde o que prometeu e fiel para cumprir. Os sonhos se tomarão realidades,
Gn 42.89 “José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o conheceram. Então José lembrou-se dos sonhos, que havia sonhado deles...” as palavras terão um peso maior de autoridade divina e bíblica.
Ml 1.1 “PESO da palavra do Senhor contra Israel, pelo ministério de Malaquias”.

Lc 10.19 “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum”.
Tt 2.15
“Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze”.
Um novo tempo é um estado perfeito de santidade e de plena comunhão divina trazendo paz e tranqüilidade a alma, que outrora fora ferida. É um tempo de cura de tratamento e de preparação para a vinda de Cristo.
É um tempo, um momento apropriado para o cumprimento e a manifestação divina nos corações frios, desanimados e sem esperança, que ao longo dos anos que se passaram ficaram com que esquecidos e sem força para continuar crendo. Porém, o tempo chegou! e com ele, veio tudo. O que estava morto no esquecimento e na apatia de vida para ser renovado e levantado em nossas vidas.
Jesus tinha uma visão, uma forma de ver as coisas, nova no seu tempo e transmitiu para os seus discípulos, que era a visão de um novo reino e com ele um novo rei, com um novo povo em uma nova cidade. Essa mesma visão Ele passou para nos, isto não é algo antigo! Mas sim novo, pois todas as coisas são novas por meio Dele.



RJ. 21/6/2008 11:36
Pr. Edmundo