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As nossas boas vindas
Em Cristo Jesus.

Do vosso servo
Pr Edmundo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

INVERSÃO DOS VALORES... OS DESAFIOS CONTINUAM...

“Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? E aquele que jurar pelo altar isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta? Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade”. Mateus 23.13-19,28


“Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências” (2 Pe 3.3). Os valores éticos e morais encontrados na Bíblia são absolutos e insubstituíveis, porque estão fundamentados na Palavra e no caráter de Cristo.

E agora como viveremos?
A inversão de valores é um mal que assola a sociedade de forma geral. Pior é que todos sofrem a influência danosa por conta da mídia que lança seus pacotes, cada vez mais, inovadores e perniciosos. Observando as novelas tudo fica claro quanto ao fato em si. Nas cenas que seguem principalmente aquelas que envolvem casais, aparece sempre o “triangulo amoroso”. Isto é, a mulher casada ou o homem e à sua volta à amante. A indecisão, quanto ao sentimento puro de amor conjugal, é colocado em xeque… Será mesmo que existe amor para sempre, ou tudo não passa de relativismo caprichoso que extrapola a moral da família com a estrutura alicerçada nos mesmos padrões morais? O que dizer, então, das separações com motivos efêmeros? E a homossexualidade, tão em voga no momento, defendida a ferro e fogo pela mídia? De onde se origina a inversão de valores?
A palavra “valor” é originária do latim e significa: “ser digno”. Os “valores” referem-se aos “princípios éticos e sociais” aceitos por uma pessoa ou grupo, isto é, ao comportamento humano; suas regras e padrões. A “inversão” desses valores: a ética e a moral cristãs, antes aprovada pela sociedade, estão sendo substituídas, sistematicamente, por princípios amorais mundanos ( “Ai dos que puxam a iniqüidade com cordas de vaidade, e o pecado com tirantes de carro! E dizem: Avie-se, e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos! Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte; Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça! Por isso, como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel. Por isso se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas a sua mão ainda está estendida”. Is 5.18-25 “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo “ Cl 2.8). Tudo gira em torno do relativismo moral.
Em 2005, deparamos com a revista do quarto trimestre (EBD – CPAD) que trouxe na capa um título bastante sugestivo: “E agora como viveremos? A resposta cristã para tempos de crise e calamidade moral”. A lição cinco tem como cabeçalho o seguinte título: “O relativismo moral predominante no mundo” http://www.ebdweb.com.br/licoes/licao5_0405.htm
Essa lição encerra com propriedade o esclarecimento acerca da atualidade que revela “a inversão dos valores”. Por isso, a fim de compreendermos a situação predominante na sociedade, tomamos alguns pontos de importância para melhorar a experiência pela prática da Palavra de Deus.

Aperfeiçoamento do individuo.
O pensamento plural é conseqüência da mudança social provocada pelo pensamento pós-moderno. Para que o pluralismo se estabeleça como teoria e prática, foi necessário que homens negassem a existência dos absolutos éticos e morais. Pois, como falar em pluralidade se existe verdade, ética e padrões morais universais? Observe, no entanto que, para lograrem êxito em suas propostas pluralistas, os pós-modernistas relativizaram a verdade, a ética e a moral, atribuindo-lhes caráter particular, individual, circunstancial e não universal. Foi necessário, ainda, que negassem a existência da divindade única e absoluta atestada pela cultura judaico-cristã. Contudo, os ateus apresentam o homem deificado, rumo à perfeição, enquanto religiosos apresentam o panteão de divindades e literaturas espiritualistas, budistas, hinduístas, etc., a fim de confirmar a existência de outras “verdades” e caminhos que conduzem ao aperfeiçoamento do próprio individuo. Portanto, o relativismo é a visão materialista da vida. A partir do momento em que alguém contempla o mundo como auto-existente e não como oriundo da mão criadora de Deus, tudo o mais passa a ser visto sob essa perspectiva. Ora, se tudo surgiu ao acaso, sem a ação de um Ser infinitamente superior, ou sem propósito elevado, e se limita a matéria, cada um, então, tem o direito de ser absoluto, ignorar direitos e deveres e viver a bel-prazer. Na travessia de Israel pelo deserto, esta nociva filosofia de vida, de inspiração totalmente carnal, dominou o povo, o qual preferiu fazer o que bem lhe parecia aos olhos, ao invés de cumprir os estatutos ordenados por Deus. O que aconteceu? Todos sabem.

“Vivem” de Idéias.
O materialismo descarta os valores eternos. Os adeptos do relativismo seguem os princípios daquilo que a moderna filosofia chama de existencialismo, cuja essência é a idéia de que “a existência humana [é] constituída pelas escolhas feitas pelas pessoas”. Enquanto o justo vive da fé, segundo a revelação divina, os tais modernistas “vivem” de idéias; não de realidades por Jesus Cristo ( “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé” Rm 1.17; “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho” II Tm 1.9,10 ). O conceito existencialista pode ser definido na frase popular levemente alterada: “cada um por si e Deus por ninguém”. Significa que o existencialismo busca dar sentido à existência mediante a liberdade dos atos individuais. Em resumo, cada um constrói o seu momento presente, de acordo com o que vive, pensa e acredita. Eles dizem que não há absoluto. Como conseqüência, o relativismo destrói os valores espirituais e arruína a vida em geral. Porque os valores espirituais são tidos como inexistentes, ou no máximo, como algo particular de cada indivíduo. Sob esse prisma, como afirmou de público certa autoridade brasileira, Deus é produto da mente humana, e não o Ser Pessoal e Onipotente como revelado na Bíblia. Assim, no relativismo a crença no Deus bíblico – o Senhor de todo o Universo – não é uma necessidade do ser humano, mas uma mera opção pessoal. Ora, se a crença na existência do Criador tem sentido relativo, desaparece o princípio da autoridade, oriundo do próprio Deus. Não é de se estranhar que, atualmente, essa seja uma área sob constante convulsão em todos os níveis da sociedade. Se alguém não admite a autoridade de Deus sobre o mundo, como a aceitará nos níveis institucionais? Destrói os valores morais, pois os trata como dependentes das circunstâncias do momento e não como padrões universais, a transgressão dos quais produz prejuízos irreparáveis. Para os adeptos do relativismo, prevalece a tese de que, a sociedade detém o direito de convencionar o padrão ético que melhor convém sem admitir referenciais inabaláveis e eternos, como os valores absolutos estabelecidos por Deus nas Escrituras. Por isso o rebaixamento moral e ético da sociedade moderna é maior do que o de Judá, nos anos que antecederam o exílio babilônico.

Falsos Mestres.
A realidade mostra a desintegração da família e a anarquia moral, predominante em todo o mundo. Esta é a forma apregoada do viver nos quatro cantos da terra. Assim, se portam aqueles que não valorizam a união conjugal bíblica e desprezam o leito sem mácula, em troca da vida adúltera e da prostituição. Este é o espírito das canções mundanas ouvidas, bem como vídeos por toda a parte (“ Dai voltas às ruas de Jerusalém, e vede agora; e informai-vos, e buscai pelas suas praças, a ver se achais alguém, ou se há homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei. E ainda que digam: Vive o SENHOR, de certo falsamente juram. Ah SENHOR, porventura não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar. Eu, porém, disse: Deveras estes são pobres; são loucos, pois não sabem o caminho do SENHOR, nem o juízo do seu Deus. Irei aos grandes, e falarei com eles; porque eles sabem o caminho do SENHOR, o juízo do seu Deus; mas estes juntamente quebraram o jugo, e romperam as ataduras. Por isso um leão do bosque os feriu, um lobo dos desertos os assolará; um leopardo vigia contra as suas cidades; qualquer que sair delas será despedaçado; porque as suas transgressões se avolumam, multiplicaram-se as suas apostasias. Como, vendo isto, te perdoaria? Teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; quando os fartei, então adulteraram, e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos. Como cavalos bem fartos, levantam-se pela manhã, rinchando cada um à mulher do seu próximo. Deixaria eu de castigar por estas coisas, diz o SENHOR, ou não se vingaria a minha alma de uma nação como esta?” Jr 5.1-9). Dentro da inversão de valores encontramos heresias, as quais são as mesmas. Os falsos mestres tentam provar que Jesus não era divino-humano… Que a salvação não é pela graça, etc. A embalagem pode ter mudado, mas o conteúdo permanece inalterado. Somos bombardeados por falsos ensinos e modismos. Como resisti-los, então? Somente com o ensino correto da Palavra de Deus. Os falsos ensinos são apresentados de maneira sutil, às vezes agradável e, não raro, com ilustrações trabalhadas para persuadir o ouvinte. As filosofias também são usadas de forma eloqüente, crítica e, muitas vezes, de modo desrespeitoso contra a Palavra de Deus. Os Colossenses receberam advertência contra as seitas e heresias de seu tempo. Os gnósticos ensinavam as seguintes heresias:

a) Jesus não era humano. Segundo a filosofia gnóstica, o corpo, sendo matéria, era mau, e Cristo, sendo celestial, jamais poderia encarnar-se assumindo corpo humano. Essa heresia é a doutrina do Anticristo que afirma que Jesus não veio em carne.
b) Jesus não morreu na cruz. Para os gnósticos, a morte de Jesus foi apenas aparente. Ele não morreu na cruz. O meio para a salvação era o conhecimento secreto que diziam possuir e só estaria ao alcance de alguns iniciados nos credos gnósticos. Hoje, a Nova Era e a Teosofia, baseadas na “gnosis” (conhecimento) alardeiam a mesma coisa. O erudito Prof. Doolan diz: “Os filósofos modernos procuram cada vez mais ensinar-nos cada vez menos, até que acabamos conhecendo tudo acerca de nada”. Ele se refere a assuntos da fé cristã. Negar a encarnação de Cristo e sua morte é negar a base da fé salvífica, emanada dos evangelhos. A bíblia é incisiva e clara quanto à morte redentora de Jesus ("Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" Rm 5.8).

c) Jesus não ressuscitou. Para eles, Cristo não encarnou como homem e nem morreu, também não ressuscitou de fato. O que houve, segundo os falsos ensinos, foi uma “ressurreição espiritual”. A bíblia se expressa acerca da fé na ressurreição, assim: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também, aos que em Jesus dorme, Deus os tornará a trazer com Ele” (I Ts 4.14); “Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34). Os gnósticos usavam de “vãs sutilezas” para propagarem heresias, querendo deformar a fé no cristianismo. Propagavam:

a) A libertinagem exaltada. Certos mestres gnósticos ensinavam que “a libertinagem era a lei de Deus”, Incentivavam a depravação e a promiscuidade sexual e moral. Era a corrente libertina dos gnósticos.
b) O ascetismo exaltado. O ascetismo gnóstico, como filosofia religiosa, ensinava que o corpo, essencialmente mau, deveria ser tratado com severidade, regras rígidas, flagelamento, privações, isolamento, jejuns forçados, desprezo pelo casamento e pelo mundo material. Os monges na Idade Média seguiram este ensino (modificado), afastando-se do “mundo” para ter uma vida mais santa. Mas, o Evangelho não prega a ascese, pelo contrário, Jesus afirma que os cristãos são o “sal da terra” e a “luz do mundo”. Para ser sal e fazer efeito, o cristão precisa estar no mundo, no meio das pessoas para transmitir “sabor” e a influência poderosa do Evangelho. Para ser luz, o cristão não pode estar debaixo do alqueire, mas “no velador”, ou seja, na posição que permita transmitir a luz aos pecadores (Mt 5.13-16).

“Rudimentos do Mundo”.
A tradição dos homens e os falsos “rudimentos do mundo” era outra prerrogativa dos gnósticos. Paulo advertiu os colossenses quanto a isso. O ensino do humanismo coloca o homem no centro de tudo no mundo; exclui a Bíblia e o próprio Deus de seus arrazoados, isto é, o humanismo endeusa o homem. O humanismo é parte da preparação do mundo para o Anticristo. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, “hoje, uma das maiores ameaças teológicas contra o cristianismo bíblico é o humanismo secular, que se tornou a filosofia de base e a religião aceita em quase toda educação secular, e é o ponto de vista aprovado na maior parte dos meios de comunicação e diversão no mundo inteiro”. A expressão “rudimentos do mundo” é repetida em Cl 2.20; e refere-se a ordenanças religiosas antibíblicas ensinadas naqueles dias. Nas crenças da “Astrologia” da época, a expressão era também empregada em referência aos astros como habitações de espíritos governantes do universo. Paulo advertiu os colossenses quanto a esses falsos ensinos que fomentavam a adoração aos elementos da natureza (Pluralismo Religioso). Você já pensou como a falta de princípios bíblicos leva a sociedade a um afrouxo moral de grandes proporções? Basta abrir os jornais para depararmos com manchetes sobre corrupção, desigualdade social, seqüestros, mortes, etc. Sabemos que a causa de tudo isso é o pecado, visto pelo sujeito pós-moderno como algo comum. A permissividade moral pessoal e social assola a humanidade, isto é, a inversão dos valores absolutos. A santificação é um processo, logo, realizada paulatinamente por meio do Espírito Santo naqueles que a buscam com um coração sincero e puro. Não podemos ser complacentes com o pecado, pois, fomos chamados para a santidade (“Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” Hb 12.10). Todavia, muitos estão influenciados pelos veículos de comunicação, em especial pela televisão. Criada com o objetivo de entreter, rapidamente, tornou-se instrumento disseminador de ideologias, costumes, moda e, sobretudo, de valores contrários às Escrituras.

“Sal” e “Luz”.
As conseqüências da permissividade são o caos moral da sociedade. O mundo está mergulhado no pecado, por isso, ser “sal” e “luz” não é fácil, mas é nossa obrigação. É imprescindível a pregação do evangelho santo, e o ensino da doutrina ortodoxa cristã na igreja, a fim de que a família seja preservada da devassidão. É comprovado que os excessos de exposição à televisão causam graves e adversas conseqüências. As conseqüências nocivas de excesso de exposição à mídia são:
 Aumento do comportamento violento, agressividade.
 Diminuição de atividades físicas.
 Lesões por esforço repetitivo (vídeo, jogos de computador).
 Insônia.
 Convulsões óticas em indivíduos vulneráveis.
 Desempenho escolar prejudicado.
 Aumento da atividade sexual precoce e fora do casamento.
 Diminuição do diálogo familiar.
 Consumismo (resultando em inveja, ambição, etc.).
Fonte: Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A permissividade pessoal e social é outra característica da pós-modernidade. O padrão de comportamento, justo e correto, com limites à luz do ensino bíblico, é removido, nos dias que antecedem a volta de Jesus, resultando na falência moral da sociedade e comprometendo a vida dos crentes. Termos como: “liberdade, direitos, tolerância, prazer, auto-suficiência, consumismo e outros”, destacados na mídia esgarça o tecido social e estimula os cidadãos a fazerem, em todo o tempo, o que bem quiserem.

A Devassidão do Mundo.
Para a sociedade secular não há limites quanto ao comportamento, procedimento, traje, vida relacional, etc. As conseqüências revelam-se nas atitudes e fatos absurdos, ilícitos e pecaminosos que possamos imaginar, quando vistos à luz da Palavra de Deus. Este é o quadro descrito na Bíblia, em Efésios 4.17-19. E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza!”

A devassidão toma conta do mundo, em todas as camadas da sociedade e, infelizmente, afeta a Igreja.
As principais causas da permissividade são:
 A desobediência aos princípios bíblicos.
 A extinção da moral na sociedade.

Seus instrumentos são:
 A má formação familiar.
 A má formação bíblica
 O mau uso da mídia secular.
 O caráter dos formadores de opinião.

Como combater a permissividade?
 Pela disseminação incessante do conteúdo bíblico.
 Pela boa formação bíblica e familiar.
 Pela ocupação e uso com sabedoria dos espaços estratégicos.

Mesmo dentro de casa, verificamos que as devoções familiares foram suplantadas por deuses domésticos eletrônicos. A televisão funciona como santuário privado ao deus das imagens – um deus do lar grego ou olímpico da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), um Buda pessoal da Televisão Pública ou um deus Dionísio da TV a cabo. Cada um oferecendo a visão da vida boa. E, freqüentemente, jazemos prostrados diante desse deus, ficando preguiçosos e indolentes.

A Cultura Eletrônica.
A transformação da cultura oral, centrada na palavra, para a cultura eletrônica, centrada na imagem, apresenta desafio especial para estudiosos e cristãos, sobretudo, levando-se em conta o poder reconhecido das imagens. Os valores, promovidos na cultura televisiva e do cinema, raramente são os da fé cristã. O egoísmo, o hedonismo, a cobiça, a luxúria, o orgulho e uma legião de outros vícios são bem-sucedidos competindo com o fruto do Espírito Santo de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança (Gl 5.22,23). Para o cristão, todas as coisas, inclusive interagir com a mídia de entretenimento, são lícitas, mas nem tudo é proveitoso ou edificante. Assim, enquanto Deus permite ao, espiritualmente, maduro explorar e desfrutar no mundo, a sabedoria prescreve que se exerça prudência e discriminação.

Que Deus nos abençoe e tenha misericórdia de nos.
Um abraço
Pr. Edmundo

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